O QUE É JIHAD?

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Mesquita azul (Irã)

Para entender a Jihad, precisamos entender o que venha a ser o Islamismo. Ele foi originalmente fruto das comunicações do Anjo Gabriel com uma única pessoa: Muhammad, que durante 23 anos formou o que conhecemos por Alcorão e a partir daí foi sendo formado um conjunto doutrinário baseado na tradição oral (do que o profeta disse ou fez) e das interpretações dos líderes espirituais de cada país, tribo ou aldeia. Ao contrário do catolicismo, que é monopólio da Igreja Católica e tem até hoje um representante pra dizer o que é ou não católico, o Islamismo se baseia no Corão, mas possui uma vasta liberdade de interpretação, que resultou em “versões” islâmicas das mais liberais (como na Turquia) ao extremismo Talibã do Afeganistão. Por isso, generalizar o Islamismo por conta de atitudes de fanáticos é, antes de tudo, uma tremenda ignorância. Imagine se um grupo de fanáticos evangélicos começassem a matar pessoas tendo por base a interpretação de uma passagem da Bíblia, seria o caso de condenar toda a Bíblia e os grupos evangélicos?

Muito se fala na imprensa de uma “guerra santa”, uma “Jihad Islâmica”, mas pouco se sabe da natureza da palavra Jihad. O artigo abaixo, escrito por Camila Strumpf Fijjaj (com comentários meus), procura esclarecer um pouco essa questão:

O que é Jihad?

Por Camila Strumpf Fijjaj

Louvado seja Allah, O glorificamos, é d’Ele que solicitamos (ajuda) e é d’Ele que pedimos Perdão. Pedimos a Proteção de Allah de nosso próprio mal, e dos danos de nossas ações. Aqueles que Allah Guia, não podem ser desencaminhados, e aqueles que Allah Desencaminha, não podem ser guiados. Testemunho que não há nenhum verdadeiro deus senão Allah, Sozinho e sem parceiros e testemunho que Muhammad é Seu Profeta e Mensageiro; dentre muitas coisas que foi Ordenado por Allah que é o Jihad.

Allah disse no Alcorão:

Dize (Ó Muhammad para a Humanidade): Se verdadeiramente amais a Allah, segui-me; Allah vos amará e perdoará as vossas faltas, porque Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo.

Sura 3:31

E o amor por Allah é efetuado obedecendo-No e ao Seu Mensageiro. Allah ama aqueles que O amam mostrando a Ele obediência, como relatado por Abu Huraira, que disse que o Mensageiro de Allah disse:

“Allah – O Altíssimo – Disse:
Aquele que mostrar inimizade a qualquer de um amigo Meu, declararei guerra à ele. Meu vassalo (o muçulmano) não se aproxima tanto de Mim quanto quando performa suas obrigações (como muçulmano). E Meu vassalo continua a se aproximar de Mim com as ações opcionais (não obrigatórias do muçulmano), para que ele ganhe Meu Amor. Então, quando Eu o amo, Torno-me sua audição com a qual ele ouve, sua visão com a qual ele vê, sua mão com a qual ele golpeia e seus pés com os quais ele anda. Se ele pedisse qualquer coisa à Mim, certamente Realizaria seu pedido, e se ele Me pedisse um teto para morar, certamente o Concederia.”

Al-Bukhari

Obedecer é confiar em Allah e Allah Ajuda a quem n’Ele confia, como diz no Alcorão:

“Se Allah vos secundar, ninguém poderá vencer-vos; por outra, se Ele vos esquecer, quem, em vez d’Ele, vos ajudará? Que os fiéis se encomendem a Allah!”

Sura 3:160

A palavra Jihad é uma palavra árabe que muitos não-muçulmanos a traduzem como “Guerra Santa,” mas essa tradução é errada; a verdade é que Jihad não pode ser traduzida com uma palavra só (no caso da Língua Portuguesa) pois ela tem um significado complexo. Além disso, não pode ser traduzida como “Guerra Santa” porque de nada ela tem a ver com esse significado.

Ela tem dois significados: o Jihad interno e o Jihad de defesa. O primeiro tipo, o Jihad interno, é o que todo muçulmano enfrenta em seu dia-a-dia (que seguem al-Islam). É o jeito correto de atuar em sua crença e ter boas maneiras, a lembrar sempre de Allah a todo momento e a controlar suas vontades e desejos; em outras palavras, a ter disciplina para que diminua ao máximo seus pecados (tentando sempre observar a obediência à Allah e ao Seu Mensageiro em todos seus deveres, de todo dia). Por exemplo, acordar antes do nascer do Sol, somente para cumprir a oração da Alvorada (salatul-Fajar) e ler o Alcorão, ou de jejuar no mês do Ramadan. E o Profeta e Mensageiro de Allah (Maomé) disse:

“O Mujahid (aquele que faz Jihad) é aquele que luta contra sua própria alma para refletir sua obediência à Allah. E o Muhaajir (aquele que imigra por Allah) é aquele que abandona aquilo que Allah Proibiu.”

Sahih Ahmed, autenticado pelo Sheikh Muhammad ud-Din al-Albani, em (seu livro) Saheehut – Targhib

Esse Jihad é o mais amado por Allah porque elimina a hipocrisia, pois, segundo essas palavras sábias, “como alguém pode praticar o Jihad contra os outros sem praticá-lo contra si próprio antes?“. Esse tipo de Jihad requer disciplina e auto-controle, e esses foram dois exemplos do Jihad interno.

Já o outro tipo de Jihad é efetuado apenas para auto-defesa, ou defesa da Nação Islâmica (Ummah). É apenas efetuado quando a segurança do muçulmano, a casa (família) ou sua nação está sendo ameaçada, ou seja, a vida. Esse tipo de Jihad só pode ser efetuado sob três condições:

1- Que ela seja feita sob um governo Islâmico justo.

2- Que não se mate velhos, mulheres, crianças e inocentes.

3- Que seja efetuada especialmente para a defesa de caso extremo.

As leis e as normas do Alcorão, assim como as Sunnah e Hadith, devem ser observadas ao praticar o Jihad, como por exemplo não matar um soldado que esteja desarmado e abrigar aqueles que procurarem lugar de refúgio (mesmo sendo soldado do exército inimigo), como Allah diz no Alcorão:

“Se alguns dos idólatras procurar a tua proteção, ampara-o, para que escute a palavra de Allah (o Alcorão) e, então, escolta-o até que chegue ao seu lar, porque (os idólatras) são insipientes.”

Sura 9:6

E ambos tipos de Jihad, interno e o de defesa, requerem como base a paciência do muçulmano, pois no Alcorão Allah diz:

“… Porém, aqueles que creram que deveriam encontrar Deus disseram: Quantas vezes um pequeno grupo venceu outro mais numeroso, pela vontade de Deus, porquanto Deus está com as-Sabirin!”

Corão; V. 2:249
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No Islamismo é proibido fazer representações / desenhos de seres humanos, portanto a arte desenvolveu-se em estilos como o arabesco (formas geométricas que representam flores, mosaicos ou palavras). Vemos acima o estilo kûfi ortogonal (Samarkanda), com a palavra: “Não há deus senão Deus e Muhammad é o mensageiro de Deus“.

E o Mujahid (aquele que faz o Jihad) é aquele que não só luta (com as mãos), mas também aquele que é paciente e fica longe daquilo que é ilícito, mesmo em épocas de conflitos; aquele que usa suas palavras contra as do inimigo (como em debates), aquele que ajuda com sua riqueza (nos gastos de batalhas e/ou livros para a defesa dos muçulmanos e/ou do Islam) e aquele que ajuda com sua propriedade (como no caso de abrigar os soldados). Allah só Ordenou o Jihad no caso extremo, como na época do Profeta e Mensageiro de Allah que os Coraixitas começaram a aprisionar os muçulmanos, assim como torturá-los com espancamentos terríveis, foi relatado que muitos deles, de tanto que apanharam, não conseguiam nem se levantar direito, além de terem passado fome e sede (ao serem aprisionados). Muitos morreram e o próprio Profeta foi intensamente perseguido, fisicamente agredido com pedras, estrangulamento, pancadas etc., e abusado com palavras, piadas e impurezas que eram atiradas nele durante seu salat (oração). Ele também foi quase morto, muitas vezes. Isso foi não só historicamente comprovado, mas também é encontrado no Alcorão e no Hadith: “Jihad (o de defesa) só pôde ser efetuado sob certas condições e quando extremamente necessário (o último dos recursos – e só no caso de defesa). E isso é porque Allah É Justo com Suas criaturas.”

Em conclusão, o primeiro tipo de Jihad (o interno) é o mais comum hoje em dia: é o Jihad das boas maneiras, da melhora das ações no louvor à Allah, da constante procura do conhecimento (Islâmico e aquilo que ela beneficia) de debater contra as palavras dos inimigos, de manter a Palavra de Allah e de Seu Mensageiro intactas (sem inovações), como foi Narrado para Nasr Ibn Yahyaa (R.A), que falou que o Profeta e Mensageiro de Allah disse:

Defender o Sunnah é mais virtuoso que Jihad no Caminho de Allah“; isso significa informar uns aos outros sobre aquilo que está errado (ajudar uns aos outros), falar o que tem de ser corrigido ou, no melhor dos casos, corrigir, se possível, por si só.

E o segundo tipo é o direito dado à todo ser humano de defender a própria vida e de defender a Nação Islâmica (Ummah) quando o inimigo ataca sem remorso e sem razão – especialmente quando o inimigo ataca uma ou muitas pessoas só porque elas afirmam “LA ILAHA ILA-LAH!”

Qualquer erro deste documento é produto de minha própria pessoa e aquilo que está correto é nada mais nada menos que fruto de Allah, O Perfeito.

Referência:
A voz muçulmana na Internet;
Sobre o Corão;
Alá é Deus?

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Titanico
Titanico
27 setembro de 2006 7:26 am

Apenas como registro histórico: Dante Alighieri, em sua Divina Comédia, relata que viu Maomé…

Sabem onde? No Inferno… em uma das mais dolorosas descrições de sofrimento… mais especificamente na nona vala – a penúltima do Oitavo Círculo.

Neste recinto estão os que desencadearam cismas religiosos e os que semearam o ódio e a discórdia.

Titanico
Titanico
19 setembro de 2006 1:30 pm

Só para colocar mais um pouco de lenha:

O Espírito de Inácio Ferreira, por psicografia de Carlos Bacceli, em conversa com o Odilon Fernandes (no plano Espiritual), falam de Maomé: segundo informações, ela já teria reencarnado.
Como se arrependeu de não ter entendido bem algumas coisas naquela época, pois tinha cometido alguns erros, pede para voltar.
Como ele queria mudar algumas coisas, começa a distribuir panfletos e pedir para que todos mudassem. Resultado: foi preso, arrancaram sua língua e o mataram.

Fica o registro… abraços…

Léo
Léo
19 setembro de 2006 4:27 pm

Quando visitando a Mesquita da cidade, o “moço sheik” (não me lembro nome correto para essa pessoa,mas que paz q lhe saia dos olhos…)me disse exatamente isso, que a Jihad mais importante é aquela q acontece dentro de cada um, para q deixe de ser uma “bola de ego” para ser depositário das bençãos de Deus/Allah e ajudar os outros.

Acid, qto as mensagens da N.S., tens razão, mas quem tem a cabeça aberta tbém vê várias coisas além dentro das mensagens! N.S. gostaria de converter todo mundo para Igreja se ela própria fosse a Igreja Católica!!! 😀

Léo
Léo
19 setembro de 2006 4:36 pm

opss…no final deveria ser ?!?!?!?! e não somente !!!!

Athena
Athena
19 setembro de 2006 6:25 pm

Acid O problema realmente são os fanáticos que fazem qualquer coisa em nome de Allah. Acho terrível que pessoas se prestem ao papel de se explodirem com a promessa do Paraíso com sei lá quantas virgens. Ou pior, colocam armas nas mãos de crianças e ensinam desde cedo ódio ao ocidente. O julgo que fazem das mulheres, como o Talebã fazia e outros países ainda fazem, obrigando-as a usarem burcas,só andarem acompanhadas e tendo quer ser totalmente obedientes aos maridos mesmo que as tratem como se fossem lixo. Isso é uma afronta ao Direitos Humanos. P.S.: Do jeito que prezo… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 setembro de 2006 6:42 pm

Não precisa todo mundo ficar corrigindo erros de português nos comentários, pessoal. Isso não é uma prova.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 setembro de 2006 8:17 pm

Léo, por acaso esse Skeik é de SP? E o nome dele é Mohammad Ragip?

Alexandre
Alexandre
20 setembro de 2006 8:14 am

As opniões são livres. O Nazismo foi ruim? Muita gente prega que ele foi disvirtuado por Hitler. Mas há de se aceitar que a maioria esmagadora de seus seguidores apoiavam seus metodos sangrentos. O Islã é da mesma maneira. Ah existem grupos radicais… grupos? O que se vê é nações inteiras apoiando o terror, a ponto de ninguém poder falar nada contra os metódos deles. Sim a Igreja católica foi infeliz na inquisição, na escravidão, na ditadura e etc… mas o que se ve hoje é o Islã massacrando pessoas inocentes covardemente. “Paz sem voz não é paz é medo.”… Read more »

Léo
Léo
20 setembro de 2006 10:44 am

Fala Acid,
Não é de Sampa não, é do Paraná.
Acredito que ele não era ainda sheik, mas um aprendiz,talvez.

H K Merton
H K Merton
20 setembro de 2006 1:45 pm

Concordo plenamente, Alexandre.

A igreja católica pisou muito na bola, no passado, mas enquanto fica todo mundo focado nas coisas terríveis que aconteceram há séculos, coisas terríveis acontecem HOJE e ninguém parece se importar.

É como se estivessem todos dormindo, dentro de cápsulas em algum lugar, com suas mentes sendo controladas por máquinas…

Peraí… onde é que eu já vi isso, mesmo?

Alexandre
Alexandre
21 setembro de 2006 8:52 am

Merton, sua colocação foi definitiva. O passado serve de experiência. Devemos sair da matrix e combater a violência de hoje!!!

Vandersp
Vandersp
24 setembro de 2006 12:19 pm

Como Maomé(Mohamad)
Abraão,Noé,Moisés e Jesus são sitados no alcorão como profetas.

http://www.universia.com.br/html/materia/materia_fjij.html

Falow!!!!

😀

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
7 dezembro de 2007 1:17 pm

Existe uma frase do Profeta Muhammad que era pronunciada toda a vez que o exército muçulmano voltava de uma expedição contra os inimigos exteriores: -“RAJÂNA MIN EL JIHÂDIL-AÇGHAR ILA ‘L-JIDÂDILAKBAR“. (Voltamos da Pequena Guerra Santa para a Grande Guerra Santa).
Se a guerra exterior era apenas a “Pequena Guerra Santa” é porque só tinha uma pequena e secundária importância, em face da “Grande Guerra Santa” que era a guerra interna travada dentro de cada um, contra seus próprios “demônios”. A Grande Guerra Santa, visa purificar o Templo Interior de cada Guerreiro.

(A Doutrina Secreta – Madame Blavatsky)

Ana Luca
Ana Luca
19 setembro de 2006 1:04 pm

Adorei Acid!
É extremanente importante que isso não gere “extremistas” aqui deste lado, né?
Respeitar a religião alheia e não rotular as pessoas…
Afinal, qdo um não quer, dois não briga…

Bruno H.
Bruno H.
19 setembro de 2006 12:08 pm

Lindo!

Anônimo
Anônimo
18 setembro de 2006 10:07 pm

Primeirona de novo 😀 Acid, o texto está legal, bem didático. E usando esse o Jihad de defesa como escopo, os maus intérpretes do Alcorão queimaram várias igrejas católicas pelo mundo afora, como protesto pelas palavras do Papa, tsctsctsc. Que coisa, né. Tudo bem que as palavras do Papa não foram exatamente ofensivas. Se for ver bem, tem que ser muito psicótico pra ver ofensa, uma vez que ele apenas citou o outro Papa, o qual foi o verdadeiro detrator do islamismo. Mas, puxa, vida, o Papa Bento não tá sabendo que qq coisinha é motivo para usar essa jihad… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
18 setembro de 2006 10:29 pm

Algo que eu só pensei agora: Interessante como a história funciona de forma cíclica para certos povos. Se no passado os muçulmanos eram minoria e foram humilhados, perseguidos e atacados em seu próprio país, quando estavam quietinhos, hoje os mesmos muçulmanos vão ATRÁS de confusão com judeus, franceses, dinamarqueses…
Enquanto isso os judeus, que foram perseguidos, humilhados e atacados dentro do próprio “lar de nascimento”, invadido por estrangeiros (caso da Polônia, Áustria, URSS na 2a guerra) agora invadem território e humilham palestinos com coação e armas.

Ah, mundo estranho… às vezes só a reencarnação explica.

Luiza
Luiza
18 setembro de 2006 10:39 pm

eh um alivio ver um pouco de informacao sobre o islamismo, porque quero crer que muito do preconceito que assisto aqui vem da desinformacao.

e quem jah leu algo sobre sufismo, o caminho psiquico-espiritual (ou esoterico) do Islam, quem jah leu RUMI, quem jah leu Inayat Khan, talvez consiga se livrar da manipulacao de opiniao a que estamos submetidos.

e quem sabe com o coracao limpo e a cabeca feita por nossos conhecimentos e nao pela forca da midia que nos esmaga e nos torna tao iguais, o mundo encontre um pouco de tolerancia.

Lua Nua
Lua Nua
19 setembro de 2006 1:26 am

NOSSO ALÁ E VOSSO ALÁ SÃO UM Nossas crianças e vossas crianças são unas; O Deus é um O amor é uno Então porquê? Porque nesta terra desgraçada não somos justos e perfeitos? Porque matamos por diferenças de nomes de deuses, por diferenças de cores, de marca de tênis? Porque estamos sempre querendo o dos outros e não o que é nosso? Porque temos que fazer com que o outro aceite que nosso deus é o melhor, nosso livro santo é o mais certo? Lembra Acid, quando te mandei Serões do Pai Velho e você me perguntou por e-mail o… Read more »

José M.
José M.
19 setembro de 2006 6:26 am

Impecável!

Bruno B¬D
Bruno B¬D
19 setembro de 2006 8:36 am

esse mundo me assusta, mas graças a Deus/Allah/Brahman que tem pessoas como o acid que tentam trazer os fatos a toa, enfrentando a publcidade política e corporativa que faz esse povo ignorante cair em generalizações estapafúrdias (Deus sabe que se tem alguma coisa que EU ODEIO nesse mundo, pra não ser só uma, são generalizações, ninguem eh igual a ninguem, somos seres singulares!). é uma ignorância tremenda ouvir uma pessoa dizendo o islmismo ser a “raiz do mal” ou que todo muçulmano é um “terrorista”, realmente me dá nausêas, o povo não enxerga o verdadeiro problema, esse xenofobismo malicioso, em… Read more »

Bruno B¬D
Bruno B¬D
19 setembro de 2006 8:37 am

hehe, correção ortografica…

“trazer os fatos a TONA”

tenho q prestar mais atenção nessas coisas.

B¬D

lex
lex
19 setembro de 2006 9:20 am

Que todos se beneficiem… Eu sou praticante de Zen budismo e precisava ler este texto para relembrar os lindos textos “sufis” que li quando no início de minha caminhada. O sufismo (árabe: تصوف, tasawwuf; persa:صوفیگری Sufi gari) é a corrente mística e contemplativa do Islão. Os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram uma relação directa com Deus através de cânticos, música e danças. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Sufismo) Existe horror e extremismo em todas as religiões. Li ontem que a Corte Suprema do Japão ratificou a condenação à morte de Shoko Asahara, o guru da seita Verdade Suprema, autora dos ataques… Read more »

H K Merton
H K Merton
19 setembro de 2006 10:19 am

Um excelente exemplo, pra quem não conhecia o Alcorão, de como o ser humano é capaz de deturpar as palavras, infelizmente, quase sempre para o mal. Doutrinas sublimes são utilizadas como desculpa para se promover o ódio e a intolerância. Só discordo quando diz que o fanatismo religioso é coisa de uma minoria, um pequeno grupo. Tive muçulmanos na família e também tenho negócios com uma família muçulmana praticante. Posso dizer que todos eles acreditam que a ofensa ao Islão deve ser punida com a morte. Claro que entre acreditar numa coisa, e levar essa coisa a cabo, há uma… Read more »

Taiana
Taiana
19 setembro de 2006 10:36 am

Oiiiii, estou em fortaleza a trabalho,,, voce pode me mandar um e-mail pra gente se falar melhor ?

Obrigada!

Cláudio
Cláudio
19 setembro de 2006 11:44 am

Agradeço os esclarecimentos disponíveis no post. Muito legal mesmo.
Infelizmente, não posso contribuir para o assunto. A única coisa que posso sinceramente fazer é compartilhar com vocês minha dúvida: o que fazer com esses radicais (sejam islâmicos, budistas ou cristãos)? Como lidar com esse povo que, sem controle, bota fogo em tudo e sai matando?
Complicado, não?

Abraços a todos!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
19 setembro de 2006 12:08 pm

Bem, eu correria deles… e nunca, nunca mesmo, falaria mal de Maomé 😛

Luiza
Luiza
1 setembro de 2010 3:35 pm

LA ILAHA ILA-LAH se deus, com d minúsculo é seu deus interior, ou se Deus, com D maiúsculo é um deus exterior, a tradução pode se ampliar muito: não há deus, a não ser deus não há Deus, a não ser deus não há Deus, a não ser Deus não há deus, a não ser Deus além do que deus – poderia ser interpretado como um fragmento de Deus, além de que todas as alternativas poderem ser corretas e contidas em LA ILAHA ILA-LAH Há tanta sabedoria nestas palavras, quanto existem níveis de compreensão. Obrigada por me relembrar deste post… Read more »

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