FUNDAMENTOS DO ISLÃ

O termo Islam vem do verbo aslama (submeter), enquanto a palavra muslin (daí deriva a palavra “muçulmano”) quer dizer submisso. O sentido é claro: o verdadeiro muçulmano é aquele que se declara e é submisso a Deus.

Criador do Islamismo, o profeta Mohammed afirmava que o que ele pregava não era uma nova religião, mas a continuação da revelação que Deus tinha dado aos profetas do Antigo Testamento e a Jesus (que não é considerado Filho de Deus, mas sim um grande profeta – assim como Mohammed é considerado – que deveria ser obedecido).

A base do Islamismo está nos escritos revelados por Allah (Deus) – por intermédio do arcanjo Gabriel – ao profeta Muhammad (conhecido no ocidente como Maomé) ao longo de 20 anos. Estes escritos, cujo conteúdo foi retirado de uma tábua conservada no céu – “a mãe do livro” – se tornou o texto sagrado do Islã: o Corão (do árabe al-Quram, que significa o recitativo ou o discurso).

A Sharia é uma lei paralela, mas fundamentada no Corão e codificada no século IX. Por essa lei, ficou proibido o consumo de bebidas alcoólicas e de carne suína, foi imposto às mulheres o costume de cobrir o rosto com o chador ou de usar um lenço na cabeça – ijhab – ou ainda, conforme as interpretações mais rígidas dos ulemas (clérigos e teólogos muçulmanos) de adotar o carsaf, um longo vestido, geralmente de cor escura, que cobre o corpo da cabeça aos pés, deixando apenas buracos para os olhos. Sempre segundo essa lei, pode ser punido, com a pena de morte, um muçulmano que renegue sua fé ou blasfeme contra Allah ou Muhammad. A lei, porém, está sendo aplicada em maneira diferente, conforme os preceitos dos próprios clérigos e é mais ou menos rígida, dependendo da cultura de cada país.

Os Hadith são a coletânea de ditos e feitos do profeta Muhammad, feitas pelo povo que conviveu com ele. Servem como uma orientação, um guia de conduta de como aplicar o Corão. Mas são tantas que se costuma dizer que, para cada exemplo mandando fazer tal coisa, é possível achar outro mandando fazer o seu contrário. O que os fanáticos fundamentalistas fazem é escolher, entre as Hadith, aquelas que mais se prestam à sua interpretação e, depois, dizer que elas são as únicas. Só que existem diversos tipos catalogados de Hadith, aquelas que possuem maior credibilidade (pois junto ao Hadith foi dita toda a linhagem de “fulano que ouviu de sicrano que ouviu do profeta” e pesquisadores realmente comprovaram a existência dessas pessoas naquela época) e outras que não se sabe ao certo a procedência. Enfim, o bom-senso é fundamental.

SUFISMO

O Sufismo é mais prático do que teórico. Para o Sufi não interessa o depois, e sim o AGORA. O Sufismo estuda o que devemos fazer para desenvolver nossa consciência aqui nesta existência. Por isso não está na doutrina a crença da reencarnação (mesmo que ela exista e fosse provada, não é algo que seja proveitoso para a doutrina, e por isso, para todos os efeitos, não há reencarnação).

Assim como na Torah (O velho testamento hebraico), APENAS a interpretação literal das suratas (versos) do Corão não é aconselhada, pois cada surata pode conter os mais diversos significados.

FUNDAMENTALISTAS E MODERADOS

Os fundamentalistas são os que seguem a interpretação rígida da Sharia, levada ao extremo pelos clérigos muçulmanos. Pode-se pensar que eles fazem apenas uma leitura literal do Corão, mas o que os fanáticos fazem na verdade é algo bem diverso: uma “interpretação” radical do livro sagrado dos muçulmanos, já que o Corão, com uma linguagem ultrametafórica, presta-se bem mais a interpretações do que realmente a leituras literais. O exemplo mais famoso desse fanatismo extremista vem dos Talibãs, estudantes de teologia que, após conquistarem o Afeganistão, tentaram implantar um estado teocêntrico fundamentado na prática ultraconservadora dos costumes e da Sharia. Ajudados pelo apoio e armamento norte-americano, o fanatismo desses estudantes dominou o país e eles se sentiram autorizados a proibir que se ouçam rádio e televisão (definindo-os como diabólicos instrumentos ocidentais para desestabilizar o islamismo) e impuseram a mais severa divisão entre os sexos em toda vida pública: os ônibus destinados às mulheres, por exemplo, devem ter vidros foscos ou pintados. Do mesmo modo, elas estão proibidas de frequentar escolas, hospitais e de exercer alguma profissão fora de casa, e obrigadas a usar a burca, uma roupa escura ou preta que esconde totalmente o corpo, com um gradeado na frente do rosto.

De outro lado, temos uma grande maioria de muçulmanos moderados que praticam o islamismo de uma maneira que poderíamos definir mais laical (o que não significa ser menos piedoso), abertos às influências do mundo ocidental, que procuram participar e usufruir dos avanços tecnológicos modernos. Entre eles há também variedades de interpretações da lei islâmica que vão desde a proibição da poligamia à permissão de ingerir bebidas alcoólicas e usar roupas mais modernas, extensiva, em particular, aos jovens e às mulheres.

FUNDAMENTOS

O Islã tem cinco fundamentos, chamados também de pilares da fé:

1) Acreditar e testemunhar que Allah é o único Deus e Muhammad seu profeta.
2) Rezar cinco vezes ao dia, voltado para a Meca, berço do islamismo.
3) Jejuar durante o mês de Ramadã, do nascer ao pôr-do-sol.
4) Fazer uma peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida.
5) Pagar uma espécie de dízimo sobre a renda anual para as obras de caridade.

Toda oração e ação que um bom muçulmano faz, principia com a frase:

Bismillah ir-Rahman ir-Rahim.
Em nome de Deus, o mais gracioso, o mais misericordioso….

Há também o Kalima (palavras), que é o principal fundamento da fé islâmica:

La ilaha illa Allah, Muhammadu Rasul Allah.
Não há Deus além de Allah e Muhammad é seu mensageiro.

Mas provavelmente a frase mais conhecida é a Allahu Akbar (Allah é o maior), que é usada como júbilo (por algum feito) e como afirmação da sua fé. A frase está escrita no centro da bandeira do Iraque, e infelizmente ela é tristemente conhecida (e temida) no ocidente pois é pronunciada quando algum terrorista mata alguém. O ato de dizer a frase é chamado de Takbir.

MECA

Meca

Meca (Makkah) é o lugar do nascimento de Muhammad, o profeta. É a cidade mais sagrada do Islã. Nela está a maior mesquita do mundo, Al-Masjid al-Haram (A mesquita sagrada), que abriga a Kaaba, construção em forma de cubo que, por sua vez, abriga a Hajar el Aswad (Pedra Negra), venerada pelos muçulmanos. Segundo a tradição, a pedra (possivelmente um meteorito) foi recebida por Abraão das mãos do arcanjo Gabriel. É na sua direção que os muçulmanos se voltam quando fazem suas orações. Meca, situada no meio do caminho da rota das caravanas que ligavam o oceano Índico ao Mediterrâneo, tornou-se centro religioso e comercial do mundo islâmico. Não é permitida a entrada de não-muçulmanos na cidade.

Todo muçulmano que tiver recursos deve, ao menos uma vez na vida, no último mês do ano (Zul-Hijja), fazer uma peregrinação (Hajj) a Meca. O peregrino tem que visitar a Mesquita Sagrada, rodeá-la sete vezes (três correndo e quatro vagarosamente), tocar e beijar a pedra negra de Abraão, beber água no poço de Zemzem, correr sete vezes a distância entre os montes Safa e a Marva, ir até o monte Arafat e a Mina, onde os fiéis atiram pedras contra colunas baixas (lapidação do diabo) e sacrificar um animal em memória de Abraão, considerado o primeiro profeta, construtor da Kaaba e pai dos árabes.

OS NOMES DE DEUS

Assim como os judeus, os muçulmanos têm diversos nomes para Deus, que descrevem ou encerram a essência e seus atributos: Mistério Sublime, Inconhecível, Eternidade, Unicidade, Infinito, Absoluto, Indivisível, Essência Divina, Clemência, Misericórdia, Beleza, entre muitos outros. Cada nome, portanto, simboliza e revela uma realidade de Alá, atingindo, segundo a tradição, até 4 mil atributos. Desses, mil são conhecido somente por Deus; outros mil, por Deus e seus anjos; mais mil, por Deus, seus anjos e profetas, e os últimos mil são conhecidos por Deus, seus anjos, profetas e os homens. Desse últimos, trezentos são mencionados na Torá dos judeus, trezentos nos salmos da Bíblia, trezentos nos Evangelhos e cem no Corão. Desse últimos cem, noventa e nove são conhecidos pelos simples fiéis, mas o centésimo está escondido, secreto e acessível somente aos místicos mais iluminados. Os Sufis, místicos do Islã, afirmam que esses nomes são infinitos porque são espelhos em que se reflete a infinita essência de Deus, que, por sua natureza, está além de qualquer tentativa de definir sua essência. Aliás, os Sufis interpretam os nomes de Deus simbolicamente, enquanto os Ulemas (Teólogos) ficam mais com a interpretação literal dos nomes.

islam caligrafia alah acbar
Allah Akbar (em caligrafia estilizada)

A importância dos nomes de Deus é enorme, porque o Islã não permite qualquer representação iconográfica de Deus nos lugares de oração, nem de Muhammad, profetas e animais, para evitar que o culto ao Deus verdadeiro, único e absoluto fosse substituído pela idolatria a essas imagens. Por isso o nome de Allah é escrito de muitas maneiras e constitui o único elemento de decoração permitido nas mesquitas e lugares de culto. Os artistas muçulmanos costumam desenhar os nomes de Allah nas paredes e nas abóbadas das mesquitas e lugares de culto, com letras de ouro, criando assim uma atmosfera de beleza misteriosa e inefável.

Fontes:
Revista “Mundo e missão;
A guerra de três mundos

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Anônimo
Anônimo
14 dezembro de 2008 3:28 am

Fy,
“For your night,Mr Hunter
Hopeseeyousoon”

Muy bela musica. Thanks.

Faltou a minha ultima música e me despeço de vc(s) com ela; esta, para dançar e rodopiar como um dervixe de um conto sufi psicodélico:

http://br.youtube.com/watch?v=N-mqhkuOF7s

Marlene
Marlene
14 novembro de 2008 12:08 pm

É legal esse modo do muçulmano se envolver na religião. Eles vivem a religião. Também é muito lindo Deus ter muitos nomes. Afinal ele é tudo mesmo! E as mesquitas são maravilhosas, verdadeiras obras de arte-arquitetura. A vida é linda por nos apresentar tantas coisas diferentes para refletir. Não tenho direito de criticar religiões diferentes. É preciso viver e sentir dentro da mesma atmosfera para ter opinião sobre as diferenças alheias. O importante é que estamos na eterna busca . . . .

Marcelo
Marcelo
10 novembro de 2008 10:12 pm

Essa leitura é grande, mas muito boa para quem quer conhecer.

http://www.ilookisee.co.uk/Lectures/CD%20Lectures/Hamza%20Yusuf%20-%20Vision%20Of%20Islam.htm

Marcelo
Marcelo
10 novembro de 2008 9:35 pm

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o islã tradicional e tiver um pouco de facilidade em inglês eu recomendo leituras alguns muçulmanos como Hamza Yusuf.
Nesse site tem leituras não só dele, como de outras pessoas.

http://www.ilookisee.co.uk

Abraço

Tarkovisky
Tarkovisky
10 novembro de 2008 3:33 am

Lia, Alguns conflitos beeem atuais: 1-Iraque X Império Do Mal-EUA (Muçulmanos X Comedores de Hamburgers, consumistas, egocêntricos, adoradores de Satã e filmes pornôs) 2-Israel X Palestina (Judeus X Muçulmanos) 3-Índia X Paquistão (Hindus X Muçulmanos) 4-Sudão (Cristãos X Muçulmanos) 5-Nigéria (Cristãos X Muçulmanos) 6-Ex-Iuguslávia (Ortodoxos X Católicos X Muçulmanos) 7-Timor Leste (Católicos X Muçulmanos) 8-Irlanda do Norte (Católicos X Protestantes) 9-Sri Lanka (Budistas X Hindus) 10-Aqui pertinho de casa: ( Templo Evangélico Das Sete Trombetas X Tenda de Umbanda Caboclo Sete Flechas.) Por motivos óbvios está dando empate, mas torço para que o caboclo consiga uma oitava flecha. Barulho por… Read more »

Lia
Lia
9 novembro de 2008 10:03 pm

Vontade de ouvir Epica…

As religiões muito raramente são motivo de guerra, sendo tão somente o veículo mais prático para tal, dadas as circunstâncias.

E veículos práticos se tem aos montes.

Sobre o Osho, acho quase engraçado que ele esteja vagueando pelos auto-ajuda.
Alguém acostumado com o linguajar pluma e “encorajador” do gênero deve de estranhar um tantinho.

Fy
Fy
9 novembro de 2008 5:02 pm
Fy
Fy
9 novembro de 2008 4:44 pm

Para o Sufi, não interessa o depois, e sim o AGORA. Osho e o Sufismo: Sufismo não é uma Tradição. A Verdade não é uma Tradição. Se você acredita em Tradição, nunca chegará a saber o que é Verdade. Tradição é uma crença, emprestada: é um conhecimento, mas não é uma experiência. A Tradição é escritura, filosofia, palavras e palavras – palavras e palavras sobre palavras. É uma grande selva de teorias, e você pode ser enganado por ela com muita facilidade. A mente está pronta para cair nesta armadilha. A Verdade não pode ser abordada através da mente porque… Read more »

billy shears
billy shears
9 novembro de 2008 2:56 pm

Excelente link, Fy. Sempre quando leio sobre as realizações do Islã na época que chamamos de Idade Média, penso como pode uma civilização ter regredido tanto. Desde a Pérsia, passando pelo norte da África, até o califado de Córdoba, a civilização islâmica mostrou-se pródiga em realizações, das quais nós somos tributários até hoje. Em contrapartida, a Europa imersa nas trevas da ignorância, libertou-se através do Renascimento. E após o Iluminismo, caminhou para a consolidação das bases democráticas e liberais que lastreiam a vida em sociedade, onde o Estado separa-se da Igreja, entre outras conquistas importantes para o ser humano. Creio… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
9 novembro de 2008 4:04 am

21

Cristãos, judeus, muçulmanos, rezam,

com medo do inferno; mas se realmente soubessem

dos segredos de Deus, não iam plantar

as mesquinhas sementes do medo e da súplica.

Rubaiyat
Omar Khayyam

Tarkovisky
Tarkovisky
9 novembro de 2008 3:53 am

Só complementando o último comentário do Coringa que muito propriamente tirou as letras dos meus dedos : A dinastia Omíada ou Umayyad, da qual Abd-ar-Rahman III fazia parte, foi a primeira dinastia de califas do profeta Maomé que, embora não sendo do seu sangue, pertenciam também a uma tribo de Meca — os Curaixitas. A primeira dinastia reinou de 661 a 750. Ironicamente, o clã curaixita de onde se originaram os Umayyadas teria sido, no passado, inimigo do próprio Maomé. E são essas ironias que me fazem gostar tanto de história…No caso, uma ironia genética. =================================== Quanto ao link que… Read more »

Anônimo
Anônimo
8 novembro de 2008 9:55 pm

O Islâ já foi lindo, assim como já assistimos o horror em torno do Judaísmo. O Cristianismo também já foi a última moda no consumo da fé, agora tá tudo uma brocado.

Coringa
Coringa
8 novembro de 2008 8:27 pm

Observação:
Esta ‘idade de ouro’ na península ibérica, foi um tipo de ‘produção independente’, em função do rompimento que o Califa Abd-ar-Rahman III (no ano de 929), promoveu contra o Califado Central, declarando o Califado de Córdoba independente de Bagdá e da autoridade religiosa muçulmana do Oriente.
(Durante seu reinado, Córdoba tornou-se a primeira economia urbana e comercial a desenvolver-se na Europa, depois do desaparecimento do Império Romano.)

Fy
Fy
8 novembro de 2008 6:49 pm
Lia
Lia
14 novembro de 2008 6:57 pm

Bom… exatamente Tarkovisky. Religião é um de vários.
Só que é mais dramática que geopolítica, por exemplo, nas manchetes.

Assim como kung-fu é mais prático que paredes à prova de som. =P

MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
20 novembro de 2008 12:50 am

ESCREVI, ESCREVI……..E NÃO VI AINDA PUBLICADO. ESTÁ TARDE MAS AQUI ESTÁ O MEU SITE E ÀS ORDENS.
http://www.stum.com.br/augustasoares

( MOREI NA REGIÃO PELA UN MAS NÃO CONVIVI COM COMUNIDADE INTERNACIONAL, COM O POVO MESMO….E COM ROUPAS LIVRES…- DAS OUTRAS MULHERES TAMBÉM)

MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
20 novembro de 2008 12:19 am

OI ACID! SOU NOVA NO STUM E O SEU E-MAIL NÃO ESTA NO SEU ARTIGO COM PESQUISA, SEM DÚVIDA.-EU LI SEU ARTIGO “FUNDAMENTOS DO ISLÔ. E MOREI NA REGIÃO.ACHO QUE SERIA INTERESSANTE AS PESSOAS TAMBÉM SABEREM QUE HÁ MULHERES MUÇULMANAS VESTIDAS DIGAMOS QUE COM LIBERDADE…INCLUSIVE EU AS VI EM UM PAÍS NO RANKING DA ONU BEM POUCO LIVRE: A ARÁBIA SAUDITA.ESTOU ESCREVENDO SOBRE AS ÁRABES E MUÇULMANAS. JÁ QUE A CONFUSÃO É TANTA QUE COMO VOCÊ SABE JÁ SE CONFUNDE PAÍS COM RELIGIÃO E COM FUNDAMENTALISMO…CLARO QUE A MÍDIA SE ENCARREGA DISSO. MEU SITE COM E-MAIL ESTÁ ÁS SUAS ORDENS,… Read more »

Coringa
Coringa
11 dezembro de 2008 3:24 pm

rsrsrsrs

Grande abraço, Tarkoviski!

Tarkoviskiiiiiiiii
Tarkoviskiiiiiiiii
11 dezembro de 2008 4:26 am

Fy, Rssssss….. Um Hunterwolf…? Uau! E que coincidência (!) pois isso me fez lembrar que segundo o povo do candomblé eu sou filho de Oxossi: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ox%C3%B3ssi Sempe achei a mitologia africana e seus arquétipos muito interessantes. Oxossi, por exemplo, dentre outros atributos: “É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto “o caçador de uma flecha só”, pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão.” Uma flecha, um alvo, não poder errar…não poder amarelar na hora “H”. Bacana, não? Tão heróico, tão cinematográfico…ahh quantas vezes estive em situações assim e …errei, amarelei,… Read more »

Coringa
Coringa
10 dezembro de 2008 1:12 pm

off topic (rs)

Fy, né por nada não…e sem querer me intrometer…mas em todo caso, envio essa pra vc, tá?comment image

boas sorte! :/

Coringa
Coringa
10 dezembro de 2008 12:59 pm

kkkkkkkk…muito bom, Tarkovsky!!!

Quanto ao jantar em sua humilde ‘casa’…bem…é que…sabe como…hmm…é que é final de ano, cara, e tô com a agenda cheia…hehehe…c entende né? natal, etc. Mas valeu o convitão, tá?

Grande abraço! 🙂

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
10 dezembro de 2008 11:16 am

Esse negócio de medium botar a mão na cabeça do outro é quase uma “bolinação energética”. É como pegar nos genitais pra saber se é homem ou mulher… que mau gosto… Mas é efetivo, pq no topo da cabeça, onde fica o chakra coronário, é onde corre o maior fluxo de energia, e onde dá pra saber do seu padrão vibratório (afinidades, que na umbanda podem se traduzir como “filho de iansã, de Exu, etc.”).
No caso de Tarkovisky deu uma incompatibilidade tamanha que “estourou o fusível” do médium 😛 hahahahhaha

Tarkovisky
Tarkovisky
10 dezembro de 2008 10:19 am

Coringa, muita gentileza de sua parte em colocar as fotos. Vou até colocar duas de uma viagem que fiz a Londres onde se pode ver a famosa ponte ao fundo, mas infelizmente a foto não pegou o meu melhor angulo.
comment image

Nesta foto, como todo turista estava mui perdido:
comment image

P.S.:Quero retribuir a gentileza convidando-o para jantar em minha humilde residência. Não se incomode em trazer nada. Somente sua presença me dará imensa alegria.

🙂

Abs

Coringa
Coringa
10 dezembro de 2008 8:25 am

Pô, permitam-me um complemento…é que encontrei uma foto do Tarkovisky em ação…com os bifes…kkkcomment image

Coringa
Coringa
10 dezembro de 2008 8:20 am

Tarkovisky,

Cara, muito legal tua história…rs

Olha, já saquei até as causas da ‘convulsão’ do coitado do médium…já sei ‘quem’ vc é…. 😉comment image

Abs

Tarkovisky
Tarkovisky
10 dezembro de 2008 4:31 am

Fy, Esse conto sufi me fez lembrar de uma de minhas peripécias em terrenos religiosos.Como faz tempo que não escrevo um comentário mais longo, vamos lá: Certa vez, há muitas e muitas luas atrás, fui conhecer um terreiro de umbanda. Em certo momento do ritual um cavalo, como são chamados os médiuns, veio colocar a mão em minha cabeça. Nem chegou a tocá-la. O medium caiu estatelado no chão, com convulsões, e saiu carregado e desacordado para fora do terreiro. Não conhecia nada de umbanda, mas percebi que havia uma tremenda saia justa com a situação, pois todos tinham que… Read more »

Fy
Fy
9 dezembro de 2008 6:07 pm

Um conto sufi: O REI E O LOBO http://www.sertaodoperi.com.br/poesiasufi/estorias/rei_lobo.htm Esta é a origem do provérbio: “Um filhote de lobo será sempre lobo, ainda que criado entre os filhos do homem”. Durante milhares de anos, as pessoas acreditaram que se podia mudar os homens impondo-lhes padrões por meio de hábitos e exortações, convencidas de que isto produziria neles uma diferença ou uma mudança verdadeira. No entanto, quando certos fatos ocorrem, o “lobismo” se reafirma. As únicas pessoas nas quais isto não acontecerá são aquelas que são tão débeis que podem ser treinadas e aquelas nas quais uma mudança fundamental se realizou.… Read more »

Fy
Fy
21 novembro de 2008 10:04 am

Maria Augusta,

Excelentes seus artigos.
Parabéns, e seja bem-vinda.

L`AMI
Schéhérazade, parle!

Sem deixar de destacar:

Trabalho e Idade
Ao anunciar sua ida ao espaço no Senado, um senador de 94 anos lhe passou um bilhete: “eu também quero ir”. Pessoas como John H.Glenn realmente ajudam a humanidade a viver em qualquer idade, não estão no planeta como destruidores de sonhos, nem burocratas a serviço de causas perdidas. São anjos fortes, verdadeiros doutores “honoris causa”.

por MARIA AUGUSTA SOARES CORREA

——————

Anônimo:
…. do Vestibular…. da Faculdade…… etc

MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
MARIA AUGUSTA SOARES CORREA
20 novembro de 2008 10:39 pm

olá, acid.obrigado pelo bem-vinda ao seu blog.
lendo o papo do blog eu quis só colaborar com os aspectos da geografia humana.a religião foi orixá de ponta…
e falando em religião hoje é dia de oxalá- o velho)( sexta-feira)…
e em tempo:sobre religião eu não escrevo, não é o meu tema.os textos já foram quase todos publicados
( revista, jornal)fui encorajada a publicar de novo, no site stum, para começar( o terceiro é inédito)e farei novos.
o fator sorte…pois é.-para você também!e muita paz.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
20 novembro de 2008 12:54 am

Ola Augusta. É sempre bom ter depoimentos ou participações de quem está vivendo a realidade descrita nos posts, pra ajudar a dirimir dúvidas ou evitar esteriótipos. Seja bem-vinda e boa sorte nos seus textos!

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
8 novembro de 2008 6:34 pm

Cris, os judeus e cristãos são conhecidos no Islã como o “povo do livro”, cujo conteúdo deve ser respeitado. Sura 5:68 do Alcorão diz: “Ó povo do livro! Vós não tendes nenhum chão para vos firmardes, a não ser que vos firmeis na Torá, no Evangelho e toda a revelação que vem a vós do vosso Senhor. É a revelação que vem a vós do vosso Senhor”. De acordo com a Sura 10:94, Alá também falou a Maomé que se ele tivesse dúvidas sobre qualquer coisa que estava sendo revelada a ele, ele podia perguntar ao povo do livro. “Se… Read more »

billy shears
billy shears
8 novembro de 2008 5:25 pm

Tarkovisky, O Islã ao longo da história ficou marcado por episódios de intolerância, principalmente com a produção de conhecimento e cultura que pudessem colocar em xeque os seus valores tradicionais. Mas nem sempre foi assim, por exemplo, temos o caso da ocupação moura na península Ibérica, que durou 7 séculos. Durante esse período, os califados mouros viscejavam em cultura. Fato inversamente proporcional ao que acontecia no restante da Europa, às voltas com as inúmeras perseguições religiosas e ainda imersa na idade das trevas do conhecimento. É nos califados ibéricos que surgirão as primeiras universidades de ponta. Várias obras consideradas heréticas… Read more »

Renato Pinheiro
Renato Pinheiro
7 novembro de 2008 12:26 pm

kiabo-azul, O sufismo está em você mesmo! A estrutura do que se propõe ( e não a religião sufi ) é inerente em você, eu e qualquer um aqui! Quem quiser ser um sufi que seja um sufi! “A verdadeira seiva da vida está dentro de você. Na verdadeira viagem da vida, a sua própria intuição é seu único professor. Em vez de ir atrás do buscado, procure pelo buscador. E encontrando o buscador, de repente você descobrirá que toda a existência é seu lar; assim, onde você estiver, você estará em casa. Simplesmente seja. E nesse silêncio absoluto de… Read more »

: /
: /
7 novembro de 2008 11:55 am

ora, no havaí…

kiabo azul
kiabo azul
7 novembro de 2008 11:27 am

Quer dizer q os sufistas são o que há de mais puro, ou que buscam a pureza(retidão) no islamismo, né isso? Onde há mais sufistas no mundo?
valeew

Mcnaught
Mcnaught
7 novembro de 2008 10:14 am

Quando eu citei o filme “Na natureza selvagem´´ pelo fato de estar cansado da rotina de vida numa grande metrópole, eu também andei lendo vários textos “sufis´´ que mostram o quanto você tem que ser “ação´´ o tempo todo. Tem um em especial (meu favorito) que cita um homem que para mudar de vida, o primeiro passo dele foi atirar-se num rio rs. Claro que eu entendo o: – seja você mesmo, e não vou imitá-lo rs. Mas, procuro o meu caminho. Eu tenho um livro do Osho e alguns textos dele impressos da internet. Em determinados dias do ano,… Read more »

Fausto
Fausto
7 novembro de 2008 9:16 am

Podemos fazer um paralelo dos fundamentalistas com certas igrejas evangélicas, que a partir dos mesmos evangelhos, das mesmas instruções de Jesus criam religiões cheias de regras de condutas, obrigações e extorsões.

Acho uma pena que o Islã tenha ficado marcado como uma religião de terroristas radicais.
Obrigado Acid por expor o Islã dessa forma que colabora muito para a compreensão e quebra de pré-conceitos.

Renato Pinheiro
Renato Pinheiro
7 novembro de 2008 8:47 am

HUahuahuahuahu.. O planeta Calamari é o mais islâmico do universo?! … hhuahuahuahu espero que não sejam fundamentalistas belicistas..
Tipo! Imagina um marisco-bomba!!
uhuahuahuahuahuahuahuhuahuaa!
Abraços!

Clau
Clau
7 novembro de 2008 7:03 am

puxa, que bom começar a sexta-feira (que é o dia do Senhor em tantas religiões) e encontrar um texto claro e fácil para entender a diversidade das crenças do Oriente Médio; gosto muito deste site por conta disso – de forma direta e fácil muitos conhecimentos ainda confusos são esclarecidos. Obrigada por hoje e por vários outros dias, e pelos que virão, ok???

Ultimate
Ultimate
7 novembro de 2008 6:38 am

Guerra de religião não é exatamente o tema desse post e também não define a certeza improvável Existe verdade no que você disse, mas isso é quase a mesma que coisa que perguntar se Bill Gates usa um Linux Cada um acredita no que quer acreditar, os religiosos escolhem o(s) seu(s) Deus(es)e assim nasce a fé, a fé que lhe da a certeza de que este ser superior existe, e que seu caminho é o certo e o de mais niguem Tentar convencer a existência de um Deus para quem acredita em outro Deus é pedir para arranjar confusão, não… Read more »

Mohamed "ali ó" entendeu? entendeu?
Mohamed "ali ó" entendeu? entendeu?
7 novembro de 2008 6:16 am

O ocidente troca acusações na vizinhança…e aponta o dedo pra quem menos tem poder para cortá-lo. Todo o “ativismo” mundial vem de atitudes de fundamentalistas que são apenas instrumentos de outros tiranos como aqueles que cantarolam o “rock the kasbah”, porém não deixam de ser atitudes! Pois vos digo infiéis!!! Todo o mal é consentido! A justiça exigida é corporativa e coleguista. Já falaram aqui, seja a mudança que vc quer para o mundo, mas isso esbarra na aprovação das mentes programadas a enxergar loucura no comportamento expansivo, e normalidade no crime hediondo, legislado e previsto. Então infiéis, a lei… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
7 novembro de 2008 4:28 am

Sábio foi Buda que deixou deus de lado.

(Agora sim, minimalista.)

Tarkovisky
Tarkovisky
7 novembro de 2008 4:23 am

Oras, Uma certeza improvavel. Se fosse provavel não seria fé (no sentido de crença). Seria apenas um fato constatável. Mas faça um teste: Pergunte para um mulçumano se ele acha provável a existência de 300 milhões de deuses hindus. Depois pergunte ao hindu se ele acha provável a existência do deus único bíblico. Pergunte a um judeu se ele acha provável que Jesus fosse o filho de Deus. E é justamente nessa “certeza no improvável” que os “seres humanos” arrancam as cabeças em guerras religiosas manipuladas por espertalhões representantes de deuses improváveis. Mas penso que se levarmos o comentário para… Read more »

Galinho chicken little
Galinho chicken little
7 novembro de 2008 4:10 am

Cara, no meio de tanto pessimismo, eu ia mesmo sugerir para que vc postasse algo sobre o agora… só li a primeira frase do seu post…depois leio o resto…

“o mundo começa agora, apenas começamos!” Renato Russo.

Nunca vi um agora mais agourado…
Qualquer dia eu retalio.

Ultimate
Ultimate
7 novembro de 2008 2:58 am

Tarkovisky

Para os crentes, Deus não é algo pouco provável e sim uma certeza

conspirador teórico
conspirador teórico
7 novembro de 2008 2:05 pm

oSama = oBama ?? será? será?

anomalôu???
anomalôu???
7 novembro de 2008 2:54 pm

Pessoas, falam de cegueira, barreira política quebrada, aprofundamento religioso…e outras até querendo viver e deixar morrer. Pessoas, não quero interferir a linha de pensamentos abstratos, mas tenho esperança de que mais e mais PESSOAS poderão notar que a corda não tem que ser puxada! Tem que ser queimada! Atividade? Evolução do Espírito que espera nos vivos? Ajudem Protógenes Queiroz! Ajudem Fausto De Sanctis! Sugiro ao resplandecente buscador “sdm”, que aproveite o momento para levantar as questões da operação satyagraha e “buscar a verdade” tangível e próxima a começar pela explanação desta palavra. Aproveite a chuva de novembro para regar as… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
7 novembro de 2008 3:11 pm

Ultimate escreveu: “Cada um acredita no que quer acreditar” Resp: Isto é inquestionável. Ultimate escreveu: “Tentar convencer a existência de um Deus para quem acredita em outro Deus é pedir para arranjar confusão” Resp: E é exatamente isto que religiões como o cristianismo e o islamismo fazem, pois existe um elemento nelas chamado “conversão” e a obrigação de fazê-lo. E o fazem pelos mais diferentes métodos. Ultimate escreveu: “não porque você duvida da existência do outro Deus, mas porque você tem certeza no seu Deus e que ele é absoluto” Resp: Contraditório. Se vc tem certeza absoluta em algo vc… Read more »

Fy
Fy
8 novembro de 2008 7:36 am

O sufismo (árabe: tasawwuf; persa: Sufi gari) é a corrente mística e contemplativa do Islão. Os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram uma relação directa com Deus através do Zikr e outras formas de meditação. Conhecido por muitos como o misticismo do Islão, o sufismo é uma filosofia de autoconhecimento e contato com o divino através de práticas meditativas, reclusão, danças, poesia e música. Os sufis acreditam que Deus é amoroso e o contato com ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, independente da religião praticada. Por este conceito de Deus foram, muitas… Read more »

Cris
Cris
8 novembro de 2008 7:17 am

Não sabia dessa quantidade de nomes, nem das corridas, nem dos atributos.
Mas então, se eles mesmos admitem que a Bíblia contém 300 dos atributos de Deus, isso quer dizer que tbém consideram a Bíblia um livro Sagrado? Ou somente o velho Testamento?
Acid, e esses atributos, estão só no Velho testamento ou tbém no Novo?

Fy
Fy
8 novembro de 2008 6:59 am

Religião é o “religare”, religação. Religião é a comunhão espiritual, a experiência mística, a realização e o desenvolvimento de sua espiritualidade, ou, em outras palavras, a religião com Atham ,a essência, Deus. A “religião institucionalizada” não pode ser confundida com religião. Ela cumpre um papel, é claro,[ exatamente: “cumpre um papel – um governo – uma politização” ] mas sendo controlada por seres humanos, acaba tendo muito de sua organização baseada no ego. E comete os crimes que são tanto criticados. Filipe Wels em Anoitan [ respondendo a um coment meu] Ou seja: o real sentido da palavra “religião” não… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
8 novembro de 2008 6:12 am

“Quando Alexandria foi sitiada e assaltada pelo muçulmanos, perguntaram a Omar que destino deveriam dar aos milhares de livros de sua biblioteca, onde se entesouravam as preciosidades da cultura oriental, tendo o déspota e ferrenho sectário de Maomé respondido: se os livros concordam com o Alcorão, são inúteis; se não concordam, hão que ser destruídos.”

Isso me lembra uma certa outra religião…

Tarkovisky
Tarkovisky
8 novembro de 2008 6:02 am

Luiza escreveu: eu aprendi na escola que muita gente matou em nome de Deus. Resp: O que é completamente compreensível. No caso da religião mulçumana, tema dos comentários, as ordens são bem claras: “Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17). “Quando encontrares infiéis, mata-os, fazei neles grandes carnificinas e aperta as correntes dos cativos” (Cap. XLVll). (Maomé não era lá muito tolerante com a concorrência…e nada muito diferente do Velho Testamento, alem da possibilidade de botar as… Read more »

Luiza
Luiza
7 novembro de 2008 11:36 pm

Alisson eu aprendi na escola que muita gente matou em nome de Deus. Mas eu conheco pessoalmente muita, mas muita gente – eu conheco cristao, muculmano, pagao , judeu, hindu, budista , hermetico, bahai, xamanista, teosofico, sufista -que por causa da religiao ou crenca pessoal, seja ela qual for, tornou-se uma pessoa melhor, ajudou a outros, e melhorou o mundo. tambem conheco ateu e agnostico que se esforca para ser justo, na sua verdade e tambem deixa o mundo melhor por causa disso. sei o que quis dizer, mas eh sempre bom por uma luz no lado positivo, se a… Read more »

álisson da hora
álisson da hora
7 novembro de 2008 10:38 pm

Como lingüista (liso, mas lingüista) sempre achei que a linguagem é uma eterna fonte de mal entendidos. O judeus (eu fui praticante até os 16 anos) matavam em nome de D’us. Os cristãos matam (e o que é mais absurdo – se matam, vide Irlanda do Norte, só pra ser mais recente) em nome de Jesus. Os bonzos budistas se matam em nome de alguma coisa pra alcançar a aniquilação final. Os muçulmanos falam do Jihad (empenho, em bom árabe, mas que muitos preferem traduzir por guerra santa) e saem por aí (em flagrante desacordo com os princípios da religião)… Read more »

kiabo azul
kiabo azul
7 novembro de 2008 9:07 pm

renato pinheiro
eu perguntei só por curiosidade msm, mas acho q vc entendeu errado. De qualquer forma agradeço pelas suas palavras.

Luiza
Luiza
7 novembro de 2008 7:03 pm

(pode fazer auto-promocao, Acid?)

eu traduzi um conto sufi aqui
http://anoitan.wordpress.com/2008/10/14/o-conto-das-areias-por-idries-shah-ensinamentos-sufis/

simples e complexo, como sempre sao os grandes ensinamentos.

Luiza
Luiza
7 novembro de 2008 6:42 pm

pra quem quiser saber mais sobre sufismo
http://www.khamush.com/portugues/
hah muitos links em portugues

se voce le em ingles, esse eh muito bom tambem:
http://wahiduddin.net
traz os ensinamentos de Hazrat Inaiah Khan o grande mestre que trouxe o sufismo para o Ocidente. toda a sua obra pode ser encontrada online de graca.

eh profundamente inspirador e principalmente, tem o poder de DESTRUIR os ESTIGMAS em relacao ao islamismo.

Luiza
Luiza
7 novembro de 2008 6:19 pm

Lah Illaha Illah’Lah tem muitos significados… 1) there is no god but God, ou nao hah um deus a nao ser Deus- pode ser entendido como um principio monoteista. 2) Pode-se pensar na unicidade de Deus, isto eh Deus estah em tudo – principio de unicidade. Somos tudo e todos, um soh. 3)Pode-se pensar que o unico deus eh aquele que habita em vc, o unico que vc pode ou deve reconhecer como seu deus- o principio da centelha divina. 4)eh bem mais que nao hah deus alem de Allah. como em qualquer lingua, arabe, hebraico, portugues ou ingles, sempre… Read more »

Bono
Bono
7 novembro de 2008 4:59 pm

Maomé é apenas um Jan Val Ellan bem sucedido, mas o sufismo é uma das coisas mais bonitas que a humanidade já criou.

Fy
Fy
7 novembro de 2008 4:32 pm

Mcnaught disse: [Deus está em tudo ao seu redor. E principalmente dentro de você mesmo.] Não existe uma experiência mais íntima, pessoal e única do que Deus, seja qual for o nome a ele atribuído, ou a experiência q ele represente pra cada um. Mesmo dentro de uma “mesma” “religião” o processo continua idêntico. Isto, ou o não-isto q se chama Deus, é algo impartilhável à nível de experiência. “Quando você afirma que Deus existe, o que você quer dizer com “Deus” e o que entende por “existir”? Quando você afirma que Deus não existe, o que você entende por… Read more »

Tarkovisky
Tarkovisky
6 novembro de 2008 11:40 pm

Tantas obrigações, regras e rituais por amor e TEMOR a um deus improvável.

Eis o mistério da fé.

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