EXPLICANDO O ISLÃ

Introdução do livro “Folha Explica: O Islã“, de Paulo Daniel Farah

No dia 11 de setembro de 2001, três aviões norte-americanos mudaram o rumo da história. Os atentados contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nos arredores de Washington, provocaram a morte de aproximadamente 3.700 pessoas e reforçaram o cerco de preconceitos e mal-entendidos em torno da segunda maior religião do mundo: o Islã.

Todos os países muçulmanos e seus principais líderes religiosos condenaram as ações terroristas. “Matar homens, mulheres e crianças inocentes é um ato horrível que nenhuma religião monoteísta aprova e que é rejeitado por todo espírito humano são”, afirmou o xeque Muhammad Sayyd Tantawi, da Universidade de Al Azhar (fundada no século 10, no Egito), a mais prestigiosa instituição teológica sunita.

Apesar disso, o saudita Ussama bin Laden, acusado de orquestrar os ataques, e defensores da confusa e frágil teoria do “choque de civilizações” anunciaram tratar-se de um embate entre o Islã e o Ocidente, como se fosse possível reduzir conceitos complexos – e, por isso, temas de divergências – a dois campos excludentes. As tentativas de polarizar o conflito logo renderam resultados. O discurso maniqueísta do presidente George W. Bush, que anunciou uma “luta do bem contra o mal”, a aprovação em Washington de leis que permitem a detenção de estrangeiros com base em critérios puramente étnicos ou religiosos e as declarações do premiê da Itália, Silvio Berlusconi, sobre a “superioridade da civilização ocidental” serviram de pretexto para ações de xenofobia e intolerância religiosa.

Nos Estados Unidos, estrangeiros confundidos com muçulmanos foram assassinados porque tinham feições árabes ou usavam turbante – entre eles, um indiano sikh e um egípcio copta (cristão). A ignorância sobre o islamismo nesse caso foi fatal. Vinte e cinco dias após os atentados, o Conselho de Relações Americano-Islâmicas já registrava 1.500 atos de hostilidade contra muçulmanos. As vítimas islâmicas dos atentados à Costa Leste norte-americana – entre 600 e 1.400, segundo estimativas – praticamente não foram citadas. Rahma Salie, de 28 anos, grávida de sete meses, estava no vôo da American Airlines que ia de Los Angeles a Boston no dia 11. Salie morreu no atentado, e o FBI – a polícia federal dos EUA – incluiu seu nome, que soa islâmico, numa “lista de observação” de pessoas com possíveis conexões terroristas. Mais tarde, ela foi retirada da listagem, mas não antes de que vários de seus parentes tivessem sido impedidos de tomar um avião quando tentavam viajar para Boston a fim de participar das cerimônias fúnebres.

Questionado por um jornalista norte-americano sobre como se sentia ao compartilhar da religião dos terroristas que atacaram o World Trade Center, o pugilista Muhammad Ali – nome adotado por Cassius Marcelus Clay após sua conversão – respondeu: “E você, como se sente professando a mesma fé que Hitler?”

Generalizações indevidas caracterizam, na maior parte das vezes, a visão que o Ocidente tem do islamismo; e vice-versa. Supostos especialistas, que nunca estiveram nas sociedades que analisam nem jamais abriram o Alcorão, contribuem para uma interpretação quase sempre enviesada dos vários mundos muçulmanos. Quem foi a dois ou três países dessa órbita compreende que eles são bastante diversos.

O Islã não é um bloco monolítico, nem muito menos estanque. Religião predominante no Oriente Médio e em vastas porções da África e da Ásia, reúne hoje cerca de 1,3 bilhão de pessoas, de diferentes origens étnicas, culturais e sociais. São árabes, iranianos, afegãos, paquistaneses, turcos, chineses, indonésios (89% dos 204 milhões de habitantes do maior país muçulmano), africanos, europeus e americanos. Participam da Organização da Conferência Islâmica, que pretende “assegurar o progresso e o bem-estar de todos os muçulmanos do mundo”, 56 Estados. A presença dos muçulmanos se faz notar cada vez mais na Europa, onde são por volta de 15 milhões, sobretudo na França (5 milhões). Nos Estados Unidos, com seus 7 milhões de muçulmanos, o Pentágono permite aos soldados jejuar no mês sagrado do Ramadã, libera os praticantes para rezar as cinco orações diárias e põe à disposição alimentos em concordância com os preceitos islâmicos.

No Brasil, muçulmanos organizaram o principal levante urbano contra a escravidão na América – a Revolta dos Malês, em 1835. Atualmente, o país possui cerca de 1,5 milhão de adeptos, muitos sem ascendência árabe.

A palavra “islamismo”, ou “Islã”, vem de Islam, que significa submissão [a Deus]. A raiz (slm, em árabe) é a mesma que originou “muçulmano” (de muslim, “aquele que se submete a Deus“) e salâm (paz). A doutrina islâmica se baseia no livro sagrado Alcorão e nos atos, ditos e ensinamentos de Muhammad (Em geral transliterado incorretamente como “Maomé”), considerado o último mensageiro enviado por Deus. Os muçulmanos acreditam nos profetas anteriores a ele, inclusive Jesus Cristo. O islamismo não nega o judaísmo nem o cristianismo, mas se considera a religião que completa as mensagens anteriores e sela o período das profecias numa síntese final.

Os muçulmanos crêem num único Deus (Allah, termo usado também por árabes cristãos), onipotente, que criou a natureza por meio de um ato de misericórdia. Consciente da debilidade moral da humanidade, Deus enviou profetas à Terra. Adão foi o primeiro e recebeu o perdão divino – o islamismo não aceita a doutrina do pecado original.

A visão que países como França, Reino Unido e, mais recentemente, Estados Unidos apresentam do Oriente Médio – berço do Islã – muitas vezes visa referendar práticas político-econômicas de cunho colonialista. Conceitos difundidos por orientalistas, como “mentalidade árabe” e “caráter tipicamente islâmico”, por exemplo, são fruto de ignorância, ingenuidade ou má-fé deliberada, além de um complexo de superioridade que está no cerne de historiografias infelizes. Essa mistificação também serve de base, com frequência, para intervenções militares que poderiam ser evitadas com uma análise mais profunda.

A absoluta maioria das escolas da Europa e da América – Brasil incluso – não dedica nem sequer uma aula ao Islã. Quando o presidente George W. Bush deu um rosto árabe e islâmico ao terrorismo, ao incluir exclusivamente muçulmanos em sua lista de “procurados”, e anunciou uma nova “cruzada”, reproduziu o que Hollywood mostrava bem antes do trágico 11 de setembro. Em filmes norte-americanos como Nova York Sitiada (The Siege, em que a comunidade árabe da cidade é aprisionada em campos de concentração para evitar atentados) e centenas de outros, os muçulmanos são retratados como seres irracionais que precisam ser domesticados e podem ser facilmente exterminados.

É fato que alguns países de maioria islâmica possuem grupos extremistas, em geral com uma motivação de fundo político, especialmente a ocupação israelense de territórios palestinos, que “inspira” movimentos no mundo inteiro. Basta, porém, espelhar-se no multiculturalismo que floresceu na península Ibérica durante os quase nove séculos de influência árabe e muçulmana (a partir de 711), entre outros exemplos, para compreender que tolerância e islamismo são compatíveis.

O fundamentalismo, conceito surgido entre protestantes norte-americanos (em algumas cidades do sul dos EUA, o ensino do darwinismo ainda é proibido), e o extremismo não são exclusividade de muçulmanos. Envolvem também cristãos, judeus, hindus e budistas.

A Europa e os Estados Unidos podem optar por uma permanente paz armada, sob a égide da “justiça infinita” preconizada por Bush e da inevitável ressuscitação da Guerra Fria, ou por uma revisão completa das relações com os muçulmanos que priorize o co-desenvolvimento econômico, o respeito aos direitos humanos e a liberdade de expressão. Não se pode permitir que a globalização, a geopolítica ou o petróleo passem por cima desses pré-requisitos. Oxalá prevaleça o dito atribuído a Muhammad: “a tinta do sábio vale mais que o sangue do mártir“.

Nesse sentido, esta obra se propõe a lançar luz sobre as origens do islamismo, suas fontes sagradas, profetas e divisões políticas. Os avanços científicos e culturais que acompanharam sua evolução histórica, os conflitos atuais, inclusive a questão palestina e a crise no Afeganistão, além da presença muçulmana no Brasil, explicam-se em capítulos específicos. A intenção é despertar o interesse do leitor, como um primeiro passo para compreender o Islã e evitar discriminações, não críticas.

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tiza
tiza
3 fevereiro de 2008 11:54 am

LEVEZA

“Assim como uma doença pode surgir devido ao excesso de peso físico, uma alma que esteja pesada desenvolve doença espiritual.
Ganhamos peso quando ouvimos falamos coisas inúteis.
Da mesma forma que o peso do corpo reduz minha agilidade para correr e escalar, o peso
da mente me torna cansado e incapaz de superar os obstáculos.
Se para perder peso físico
tenho que fazer exercícios, para me sentir leve tenho que exercitar a alma através da meditação.

Então, em vez de apenas correr eu conseguirei dar uma grande salto. ”

Brahma Kumaris

tiza
tiza
3 fevereiro de 2008 11:33 am

O ISLAMISMO induz também a comportamentos por trocas de benefícios….O das 10 virgens até que é compreensível; visto a emancipação feminina mundial,mal vista numa nação machista e violenta ligada ao ANTIGO TESTAMENTO ;porque eles nem são trouxas em trocar as 10 virgens que os esperam nos céus( pois a MERCADORIA infelizmente está temporáriamente em falta e indisponíveL na terra;pela ÚNICA PERMITIDA NO NOVO….Ainda mais depois do carnaval mundial de 365 dias. Como JESUS afirmou não ser daqui, o improvável PODERIA contribuir para a comprovação dos SERES ESPACIAIS. Mas uma premissa improvável,e indectável via aparelhos construidos por cérebros e mãos humanas… Read more »

Olim
Olim
3 dezembro de 2007 9:38 am

Eduardo do Porto:

Embora sua despedida tinha se restringido ao Acid, gostaria de dizer que, concordando ou não com suas idéias, achei muito providencial sua personalidade, seriedade e compromisso com a verdade.

Que seja sempre feliz, toda saúde e sucesso em suas empreitadas.

Grande abraço…

🙂

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
3 dezembro de 2007 10:28 am

O mais interessante disso é que não sei porque a conversa enveredou e estacou por aí, já que em nenhum momento estamos defendendo o totalitarismo, o comunismo, a ditadura, e sim o direito do Islã existir, em suas diversas formas. Ok, digamos que a mulher lá vale pouco, que muitos interpretem Jihad como guerra santa (na verdade é uma guarra interna, como já falei num post aqui) e manipulem o povo através da religião, com um governo totalitário. E vamos colocar o que no lugar? Será que temos o direito de, como os EUA, invadir o país e instaurar a… Read more »

Maria
25 setembro de 2023 2:51 pm

O islã é vasto e contém várias vertentes. Soma-se a isso o fato de que há países que misturam a cultura com a religião. Há países como a Arábia Saudita que praticam o wahabismo, que no geral, tem convicções bem radicais, além da sharia em que a mulher não pode sequer usar celular. O islã é sobre paz, amor e respeito e ao contrário do que a maior parte das pessoas brasileiras pensam, a mulher é vista como uma jóia rara e é extremamente valorizada no islã! Os mulçumanos seguem os exemplos do profeta Mohammed e ele foi um excelente… Read more »

Alexandre Braga
Alexandre Braga
3 dezembro de 2007 2:01 pm
Fabio Cunha
Fabio Cunha
5 dezembro de 2007 8:13 am

Sad but true.

Enquanto isso no Brasil as estatísticas apontam que 75% dos homicídios contra as mulheres no Brasil são cometidos pelos próprios parceiros sexuais.

Será que somos tão diferentes?

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
4 dezembro de 2007 6:30 pm

TVs árabes ensinam maridos a bater nas esposas

http://www.midiaarabe.com/

Vídeos impressionantes gravados de TVs árabes mostram líderes religiosos ensinando maridos a surrar suas mulheres e a submetê-las aos seus impulsos
sexuais.

Estas aulas são transmitidas regularmente, via satélite, para milhões de lares em dezenas de países árabes.

Marcelo
Marcelo
6 dezembro de 2007 1:31 pm

Saindo da Matrix,

Sobre esses videos dos imans árabes é só isso que tenho a postar:

“Ai de vós doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos com nenhum de vossos dedos tocais estas cargas”.
“Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência, vós mesmo não entrastes e impedistes os que entravam”.

Marcelo
Marcelo
13 dezembro de 2007 1:56 pm

Mais um comentário sobre o post. Achei um site bem honesto sobre o que é o islamismo. Suas práticas, leis, etc. http://www.usc.edu/dept/MSA/ Acho que o grande conflito nos comentários foi sobre as leis islâmicas. Mas o que são as leis islâmicas? As pessoas querem que o islâ fique com a parte espiritual e deixe as leis de lado pois são muito pesadas pra sociedade atual. Mas isso nunca acontecerá. O islamismo não existe sem as suas leis. A lei faz parte de metade da religião islâmica. Alguns pensamentos como esse abaixo me fazem refletir sobre o assunto. “O mundo hoje… Read more »

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 8:06 am

Fala-se muito do simbolismo de 1989 e da queda do Muro de Berlim, e quase nada do que aconteceu 10 anos antes. E todavia 1979 foi um ano de colheitas revolucionárias. Foi o ano em que Deng Xiaoping, visitou os EUA e, no regresso, afirmou que “enriquecer é glorioso”. A liberalização económica conduziu ao verdadeiro Grande Salto em Frente, depois do anterior Grande Salto para Trás da liderança maoísta, que reclamou 30 milhões de mortos. Foi o ano em que Margaret Tatcher ascendeu ao poder, totalmente convicta de que a salvação de um Reino Unido (RU) em declínio económico e… Read more »

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 8:10 am

Uma certa esquerda em olhar para o Islão a partir do edifício mental ocidental, não parecendo compreender que o Islão é um “todo”, um sistema religioso, social, político e ideológico, um modo de vida que tende a moldar por completo todo o tecido social e toda a vida do indivíduo, fazendo com que seja o Islão a sua identidade predominante. Ao nivelar argumentos como se valessem todos o mesmo, esta esquerda esforça-se por ignorar que, enquanto o cristianismo, o budismo e o xintoísmo foram genericamente remetidos para a esfera privada, e o confucionismo está a caminho, o islamismo é uma… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 dezembro de 2007 8:28 am

Que estranho, Edgar… e por que será que os 1,5 bilhões de muçulmanos (alguns talvez até a seu redor) não se esforçam por cumprir tais preceitos? Seriam covardes? Aposto que eles devem topar com apóstatas e idólatras o tempo todo…

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 8:43 am

Regras de Alah para bater na mulher Um vídeo de um programa que a TV do Bharain, passou no dia 20 de Junho de 2005. Nele, o bondoso clérigo Abdulah Mahmud, explica pormenorizadamente como se deve bater na mulher, segundo os ensinamentos de Alah, o Misericordioso. “Se o marido quiser usar a pancada como método para lidar com a sua mulher, não o deve fazer na frente dos filhos, mas sim posicionar-se entre eles e ela. E deve agir de acordo com as seguintes condições: não pode causar feridas ou fazer sangrar e deve evitar bater na cara ou em… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 dezembro de 2007 9:14 am

Como eram avançados, esses muçulmanos… Aqui na periferia do grande Recife a coisa mais comum AINDA é marido bater na mulher. Quase uma lei não-escrita. E na cara, quebrando osso e dentes, deixando a mulher roxa. Isso quando não mata na frente dos filhos. E nem estamos em 600d.C…

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
3 dezembro de 2007 8:08 am

Quanto ao Estado Laico, bom, a minha opinião parte dos conhecimentos de História. Posso resumir dizendo: a mistura de religião e poder politico tem a tendência para criar totalitarismos. Nós em Portugal levamos com um totalitarismo pavoroso, durante os séculos XV a XVII, com a “Santa Inquisição” a queimar pessoas vivas. Em nome de Deus, diziam. Quanto ao Islão actual, faço aqui um resumo: A.. O Islão é mais do que uma religião; mistura politica, direito e religião; B.. Quando surgiu representou para as mulheres um progresso, porque era lhes concedido pela 1.ª vez, naquelas paragens, direitos. O problema reside… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
3 dezembro de 2007 8:06 am

Quanto ao Estado Laico, bom, a minha opinião parte dos conhecimentos de História. Posso resumir dizendo: a mistura de religião e poder politico tem a tendência para criar totalitarismos. Nós em Portugal levamos com um totalitarismo pavoroso, durante os séculos XV a XVII, com a “Santa Inquisição” a queimar pessoas vivas. Em nome de Deus, diziam.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
3 dezembro de 2007 8:05 am

Caro Acid, isto é uma carta de despedida. Os meus compromissos estão a exigir muito de mim, e esta é a altura de resolver uma série de questões profissionais e académicas.. Mas mesmo assim, antes de me ir embora, gostaria de deixar algumas observações. Já à alguns meses tenho seguido o teu blogue, que tem me aberto a mente para aspectos interessantes da espiritualidade. Sobre muitos assuntos não dei opinião, e isto por falta de conhecimento e de tempo para investigar. Afinal, trabalho de dia, estudo Direito à noite (já tenho um curso superior feito – área de agronomia –… Read more »

Marcelo
Marcelo
22 novembro de 2007 3:09 pm

Eduardo, eu gostei do seu comentário, mas sinceramente eu nao sei o que é melhor. O mundo, na minha opnião, é um equilibrio. Por exemplo, vc fala do radicalismo dos religiosos e eu pergunto se os não religiosos também não são radicais. Acredito que são radicais. Radicais pelo dinheiro, pelo poder, pela fama. Vamos ler um pouco sobre a história do islamismo e ver que durante séculos estes conviveram em paz com cristãos e judeus, deixando que cada um preservasse a sua cultura, quando poderiam poderiam ter convertido a força todo mundo. Eu acho que quando um polo está desajustado,… Read more »

rosana
rosana
22 novembro de 2007 3:40 pm

Espero que encontrem, imediatamente, condiçôes de vida em outro planeta, pois se a ideologia e os costumes islâmicos vierem a ser adotados pela maioria dos habitantes desse planeta, as mulheres vão ter que evacuarem para outros.
Sem mais comentários, pois a realiade dos fatos os dispensa.

Carlos A Varella
Carlos A Varella
22 novembro de 2007 9:05 pm

MC: no passado Judeus e Islamitas conviveram ‘pacificamente’. Os pogrons, foram ‘patrocinados’ por cristãos (Iberia, Rússsia). Mas, falando em cristãos, o Messias veio realmente fundar um novo Credo? “Não vim para descumprir a Lei (Judaica, do Segundo Templo)e, sim, fazê-La cumprir”!!?? O que chamamos de Cristianismo não seria, na realidade, Paulismo? Começando pelos ‘Velhos’, atravessando mil anos de total poder papal (séculos 4-14, Gutemberg), até a infalibilidade do Papa, os ‘cristãos’ crêem o quê?

Marcelo
Marcelo
25 novembro de 2007 10:04 pm

Lourdes, é exatamente isso o que eu queria dizer!!! O que acontece na Arábia ou em qualquer outro país não é praticado por seres humanos. Daqui a alguns séculos o mundo vai ser na maior parte muçulmano e isso não vai deixar o mundo melhor nem pior como pensam alguns. Hoje existem monstros que se dizem democráticos e existem monstros que se dizem islâmicos. Antigamente existiam monstros que se diziam cristãos. Mas os monstros sempre existiram e sempre vão existir. As vezes a gente se esquece do que a tão falada democracia e liberdade, que os americanos pregam, fizeram e… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
23 novembro de 2007 4:26 am

Cero Marcelo, muito pertinentes os seus comentários. Mas atenção que o convivio entre Islão e outras religiões nem sempre foi pacifico e tolerante. Quanto há diferença de violência no Islão e Brasil, não posso tecer grandes comentários (por não saber muito sobre o assunto). Mas pelo menos no Brasil não aplicam a Sharia. Leu o comentário de Rosana? Infelizmente ela tem razão. Sou pelo diálogo e pela paz. Pão, trabalho e educação para todos (boa fórmula para resolver muitos problemas sociais), mas a minha propensão para a paz não se confunde com permissividade. Se se há aspectos em determinada cultura… Read more »

Alexandre Braga
Alexandre Braga
23 novembro de 2007 5:23 am

Eduardo, concordo plenamente com você. O que o pessoal está pregando aqui, é que na essência, o Islã é tão divino quanto qualquer outra religião. O que digo é que a boa árvore se conhece pelos seus frutos, e é fácil perceber que o Islã produz muito mais frutos ruins do que qualquer outra religião. O Catolicismo tem frutos ruins também, mais inversamente proporcial ao Islã. Abraços.

Lourdes
Lourdes
23 novembro de 2007 8:26 am

Segundo Alexandre Braga, “o Islã produz muito mais frutos ruins do que qualquer outra religião”.

Será que a publicação abaixo tem a ver com a religião?

O governo da Arábia Saudita apoiou uma decisão da Suprema Corte do país de condenar uma jovem mulher vítima de estupro a pena de 200 chicotadas e seis meses de prisão.
A jovem de 19 anos foi estuprada e condenada por estar em um carro com um amigo no momento do crime, cometido por um grupo de sete homens.(folhaonline)

Olim
Olim
23 novembro de 2007 8:38 am

Segundo o Olim, “o religião cristã, sob a ótica dogmática, política, safadítica, corruptítica e etceterítica produziu, produz e produzirá muito mais frutos ruins do que qualquer outra religião”.

Ora, da mesma forma que a palavra em si não necessariamente é a coisa, assim mesmo a palavra religião necessariamente não implicaria que a Religião seja ela mesma.

Isso acontece em todo o mundo em que haja a política do dominador e o dominado; da sombra para uns e os calos para os outros.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
26 novembro de 2007 4:21 am

Pois é amigos, muito bem falam, mas a verdade é que no Al Corão o testemunho deum homem no tribunal vale pelo de duas mulheres, No Al Corão o filho herda o dobro da filha. No Al Corão diz que se deve ser caridoso com os irmãos muçulmanoas (quanto aos restantes seres humanos, que se lixem). Conheço um missionário, que fez missão na Etiopia, que lá as missões muçulmanas, para ajudar alguém, só se for muuçulmano. Se não for, ou converte-se ou… morre. Quando os muçulmanos dizem que a religião dá direitos às mulheres, não mente. Quando o profeta Mohamed… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
26 novembro de 2007 4:24 am

Já agora senhor Carlos Varela, a arrogância está do lado de quem a invoca. Se toda a gente pode dar a sua opinião, também eu posso, mesmo que seja discordante. E discordante ou não, é fundamentada.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
26 novembro de 2007 4:45 am

Pois é Sr Carlos VArela, não gostou do meu estilo de escrita. Provavelmente é o que me restou dos anos de trabalho como professor. Vou perguntar aos meus ex-alunos se me achavam emproadado! 🙂
Talvez não. Afinal. fiz muitos amigos entre eles.
Cumprimentos de Portugal

Anônimo
Anônimo
26 novembro de 2007 8:46 am

Acid de novo voce me deixa estarrecida, suas palavras e sua visao do islam e perfeita e exata. S todos pudessem enxergar isso as coisas estariam de outra maneira. Mas, como disse eles ignoram a verdade do islam e por nao compreender, condenam e tentam destruir. Faco minhas as suas palavras, mais uma vez. Fri ( amandonoegitolovinganegyptian.blogspot.com)

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 9:21 am

Pois é, são mesmo avançados. Exclamam que é a religião da paz, e outras palermices, e depois metem bombas em comboios. O pobre do meu primo quase patinava por causa de um bando de cretinos que só viam Allah à frente. Com tretas e bolos se enganam os tolos… Como isso é verdade. Mentem com todos os dentes que têm e há sempre ingénuos para comprar a historia deles… Só uma pergunta: que dirias se alguém da tua familia ou amigo fosse para o outro mundo por causa desses loucos? Apanharam o comboio, queriam ir para o trabalho, mas em… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
14 dezembro de 2007 9:31 am

Edgar, o problema é o Islã ou são as pessoas?

“Não há imposição quanto à religião” (Surata 2:256)

“Ó Humanos, …, vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros.” (Surata 49:13)

“Ó fiéis, …não cometais suicídio, porque Deus é misericordioso para convosco.” (Surata 4:29)

“… quem matar uma pessoa, sem que tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade; quem a salvar, será reputado como se tivesse salvo toda a humanidade.” (Surata 5-32)

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
1 fevereiro de 2008 10:09 am

Parece que o governo brasileiro consegue fazer uma ótima propaganda do Brasil lá fora, porque aqui não temos motivo algum pra otimismo. Já que vc não vai falar mal, deixa que eu falo: Nosso governo é um claro reflexo da índole brasileira, baseado na máxima laissez faire, laissez aller, laissez passer. Basta ler os jornais daqui (por exemplo, http://www.folha.com.br ). Tivemos um governo massacrados pelos ricos, pela burguesia, e agora temos um governo “do povo”, e no fim das contas ambos são iguais. Não há esperança pra nós. O povo brasileiro tem duas famas justificadas: de povo acolhedor e de… Read more »

Bono
Bono
1 fevereiro de 2008 11:26 am

Pelo que eu aprendi nas minhas aulas de história, o Brasil era explorado por Portugal e este por sua vez era explorado pela Inglaterra. A colonização dos ingleses nos EUA foi diferente porque lá não havia uma terra tão boa de ser explorada (pau-brasil, ouro e cana-de-açúcar) como no Brasil, e não por causa da índole dos ingleses.
E creio que a colonização holandesa no Recife tenha sido menos explorativa porque a área a se explorar era muito pequena, exigindo mais empenho na administração da mesma afim de obter lucros satisfatórios…

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
1 fevereiro de 2008 1:18 pm

Interessante ver as coisas pelo seu lado do atlântico, Eduardo. Nunca havia parado pra pensar no quão FDP a família real foi com os portugueses.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 1:32 pm

Os grandes desastres de Portugal:
1. A FDP das classes dirigentes.
2. O analfabetismo e a iletracia do povo.

Bem, vou sair para o fim de semana. Um abração daqui de Portugal. Próxima semana vou ter um exame (direito comercial). Mas vou tentar manter-me em contacto.

Um bom fim de semana.

Coringa
Coringa
1 fevereiro de 2008 2:06 pm

Prezado Eduardo

Fraterno abraço à vc e aos nossos irmãos portugueses…e boa prova;)

Bono
Bono
1 fevereiro de 2008 2:49 pm

Eu não tenho nada contra Portugal e os portugueses. Só fiz uma análise de que se tivessem sido os ingleses, holandeses ou espanhóis os colonizadores do Brasil, talvez as coisas por aqui não seriam muito diferentes doque são.

Visto que o tipo de colonização que Portugal implementou nessa região me parece ser o mais vantajoso para o colonizador, e provavelmente seria o escolhido pelos outros países, isso na minha opnião.

Coringa
Coringa
1 fevereiro de 2008 3:23 pm

“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: -O que houve, meu Brasil brasileiro? perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: -Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo… Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria… Read more »

Anônimo
Anônimo
3 maio de 2008 11:22 am

logo após o ataque ‘as torres gêmeas, no dia seguinte, salvo engano, saiu na Folha de São Paulo que pairavam suspeitas de que o ato fora programado pelo Mossad, o serviço secreto israelense. Para quem duvidar , é só buscar a Folha do dia seguinte, ou dois dias após o ataque. Sobre Bin Laden, quem não se lembra de sua perplexidade e suas insistentes negativas a respeito de sua responsabilidade no ataque. A gente via pela televisãp, todos os dias. Só de pois, muito depois, o Afegão destruído, o Iraque dstruído, os palestinos sofrendo um brutal recrudescimento dos ataques israelenses,… Read more »

tiza
tiza
3 fevereiro de 2008 11:44 am

Coragem

“Coragem é dar um passo em direção a uma área de dificuldade sem uma solução em mente mas sentindo que a vitória está adiante.
É dizer o que você acredita, sem diluir, sem desejar aprovação, sabendo que um pensamento profundamente conectado com o seu ideal é forte suficiente para resistir oposição. Mantenha os olhos fixos no alvo mesmo que mil distrações tentem desviar você.
Coragem é poder.”

Brahma Kumaris

Muita energia positiva para vocês!

tiza
tiza
3 fevereiro de 2008 11:58 am

“Quem olha o dedo que aponta,

não vê a estrela que brilha”

PAZE BEM NO AMOR ; Tiza

Anônimo
Anônimo
4 fevereiro de 2008 8:30 am

“Não somos sequer um povo crítico(… ) uma minoria de dissidentes sem voz que se faz a mesma pergunta: será que o mundo enlouqueceu e só eu tenho juizo, ou é o contrário?” (…) Como eu o compreendo. Muitas vezes sinto uma grande solidão. Ainda tenho a sorte de ter a minha familia, ela também muito do tipo “mais vale ramar contra a corrente do que ir no barco dos tolos”. e ainda alguns poucos amigos com quem posso falar. Mas de resto é apavorante ver um povo a ser muito mal governado, só preocupado com futebol, telenovelas e reality… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
4 fevereiro de 2008 8:34 am

Série: tirem-me deste filme”.
Acabei de ler à pouco o seguinte:
“Em Inglaterra, 23% dos inquiridos numa sondagem acredita que Winston Churchill é um personagem de ficção e que nunca foi primeiro-ministro. Por seu lado, 58% acredita que Sherlock Holmes existiu mesmo…”

O comentário anterior é meu; esqueci-me de assinar 🙂

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 9:56 am

Depois há a tal questão da “pontada de ressentimento” que você referiu, que eu já senti e que me deixa perplexo. Que complexo poderei eu sentir por um passado que passou? E falando do Brasil, é de recordar que quase todos os portugueses que foram para aí, quando foram eram portugueses, quando morreram eram brasileiros. E seus filhos são brasileiros. E souberam criar um Estado que quase ocupa metade da América do Sul, e souberam criar um País, em muitos aspectos excepcionais. Qual pontada de ressentimento? Vendo muito bem as coisas, deveriam ser os portugueses a sentir inveja por não… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 9:49 am

Poderia fazer muitas observações sobre o Brasil e as qualidade do seu povo, somente baseado em factos objectivos e verificáveis. Agora há vários problemas: 1. O regime politico. 2. O sistema económico. 3. O nível de literacia. Isto dava pano para mangas (muitas mangas), mas poderia desde já atacar pelo sistema económico. Parece-me (poderá confirmar se estou a dizer algo correcto) que o sistema no Brasil é muito liberal. Bem, o liberalismo económico, se não for temperado com algumas preocupações sociais, é um regime muito duro para quem tem a oferecer somente a sua força de trabalho. E nas sociedades… Read more »

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 9:35 am

As palavras são bonitas. Mas o meu primo esteve quase a ir desta para melhor. E ele viu pessoas mortas e feridas. Que mal fez ele? Que mal fizeram as outras pessoas, que acordaram de madrugada para ir trabalhar e forma encontar a morte num comboio. Nenhum deles era politico ou militar. Por que carga de água os TERRORISTAS não foram tentar por uma bomba no carro do Aznar, se tanto o odiavam? Porra, acordem.

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
14 dezembro de 2007 9:36 am

Edgar: Até entendo sua raiva, afinal, se um parente meu tivesse quase morrido por causa de um bando de doidos que dizem estar cumprindo o Corão eu provavelmente ficaria muito irritado com tal livro… até que eu me informasse de que tais fundamentalistas NÃO seguem o Corão (que proibe a morte de qualquer inocente, até mesmo de uma árvore) e que o verdadeiro islâmico não necessariamente deve seguir o que está escrito ali ao pé da letra, pois SABE, por TRADIÇÃO, que cada verso pode ter trocentas interpretações. Sugiro um aprofundamento da doutrina, antes de liberar sua raiva contra todo… Read more »

Edgar
Edgar
14 dezembro de 2007 9:39 am

(…) Ponderarei.
Por agora paro o diálogo.

Fabio Cunha
Fabio Cunha
14 dezembro de 2007 9:48 am

Que mal fazem as pessoas que morrem nas grandes cidades brasileiras todos os dias, assaassinadas sem piedade por causa de um relogio, 10 reais ou uma briga no transito, as mulhereres que são estupradas, espancadas e mortas…. podemos atribuir isso à religião?

Os muçulmanos sempre tiveram um convivio pacífico ao longo da história com todas as outras religiões e a cultura ociedental deve muito, muito mesmo a esta cultura islamica.

O terrorismo é uma invenção do século passado.

Fabio Cunha
Fabio Cunha
14 dezembro de 2007 9:50 am

Veja aqui a tradução da carta enviada ao Presidente dos EUA por Robert Bowan, Tenente-Coronel e ex-combatente do Vietnã, atualmente Bispo da Igreja Católica na Flórida: “Senhor Presidente: Conte a verdade ao povo, Sr. Presidente, sobre terrorismo. Se as ilusões acerca do terrorismo não forem desfeitas, então a ameaça continuará até nos destruir completamente. A verdade é que nenhuma das nossas milhares de armas nucleares pode nos proteger dessas ameaças. Nenhum sistema “Guerra nas Estrelas” (não importa quão tecnicamente avançado seja, nem quantos trilhões de dólares sejam despejados nele) poderá nos proteger de uma arma nuclear trazida num barco, avião,… Read more »

Verônica Tila
Verônica Tila
14 dezembro de 2007 11:00 am

Poxa! Mas, será que o presidente e o povo americano chegaram a ler isso?

billy shears
billy shears
14 dezembro de 2007 3:53 pm

Penso que amaldiçoar o islamismo pelos atos radicais de alguns adeptos, entre eles os terroristas, não me parece correto e além de ser muito pouco sensato. Por outro lado, também não se pode ignorar estes atos lesivos à vida em sociedade, que devem ser reprimidos e punidos com os rigores da Lei. Assim, as responsabilidades dos atos praticados por radicais devem incidir nestes próprios, não devendo outros seres humanos sofrerem as consequencias de atos que não praticaram, evitando desta maneira o preconceito. Este pensamento é simples, no entanto revela-se complexo quando da necessidade de implementá-lo na prática. Tal complexidade reside… Read more »

Marcelo
Marcelo
15 dezembro de 2007 2:43 am

Que carta maravilhosa essa!!! O que temos que entender é que o mundo é interligado. Claro que se um parente nosso morresse por causa de uma ação terrorista ficariamos com ódio do povo muçulmano. Agora imagina se vários parentes e amigos nossos morressem porque os EUA querem nosso petroleo, nossa água, nossas florestas. Imagina se vivessemos em guerra, sem comida e agua porque os EUA querem implantar a democracia no nosso país. Não ficaríamos com um ódio imenso deles? Será que os muçulmanos ficam doidos por causa do Corão? O natal está chegando e é época de ir as igrejas… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 1:10 pm

OK Bono, isso não ponho em causa. Mas por sua vez alguma vez lhe passou pela cabeça que o povo português, também ele, foi explorado pelos seus governantes? Afinal, tanta exploração, tanta riqueza a entar, mas o povo sempre viveu na miséria. E o que dizer da invasão francesa? A maravilhosa casa real, preocupadissima com o povo, limitou-se a fugir (episódio veerdadeiramente nojento da história do meu país; por isto sou republicano convicto). Enfim, se me dizes que te revoltas com as classes dirigentes do Portugal de então, nesse caso somos dois. Agora se queres arrastar todo um povo (ele… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 8:47 am

“EU BRASILEIRO, ex-colono de Portugal, não tenho muito o que me orgulhar do fato (ou facto?), afinal, nossos Cursos Superiores, nossa Imprensa, nossos bancos, nossa abolição da escravatura (a última da AL) surgiram apenas no século XIX (Corte fujona), não me inspirando nenhum orgulho de ser da Comunidade de Língua Portuguesa. Portugal tratou-nos muito mal e, no século XXI, continuam arrogantes … ” Escrito pelo muito bem educado Carlos Varella. Caro Acid, tenho andado afastado do seu site, por motivos já mencionados, mas uma coisa me tem intrigado, e nos intervalos da minha labuta tenho pensado: mas que raio de… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
1 fevereiro de 2008 9:21 am

Na verdade, na verdade, eu adoraria ver um barraco entre “colonizadores” e “colonizados”, aflorando todos os complexos de inferioridade, trazendo à luz esse passado pouco explorado pelos livros de história. Aproveitemos, então, os 500 anos pra exorcizar esses fantasmas, e não vejo lugar melhor do que esse blog, que reúne vários portugueses com a cabeça boa o bastante pra defenderem sua pátria sem partir pra um mero xingamento. Por enquanto deixemos os negros e índios fora disso, já que ambos brasileiros e portugueses têm sua parcela de culpa nesse particular. Sei que os nossos amigos portugueses têm um carinho enorme… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
1 fevereiro de 2008 9:39 am

Estranho, mas a ideia que temos dos brasileiros é de um povo trabalhador! Quanto ao nível intelectual, bem, os meus professores de direito elogiam as leis brasileiras. Qaunto aos desenvolvimentos tecnologicos, o Brasil é um país activo.

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
18 março de 2008 2:55 pm

olá Acid. Acabei a época de exames, com alguns exames muito dificeis já feitos, e com sucesso. Ironicamente espalhei-me a uma disciplina bem fácil! Pouco importa, fica para o próximo ano (esta ano já tenho muito com que me entreter até Outubro, incluindo um exame para 2.º dan de karaté!). Caro Acid, estive a ver os seus textos, e a sentir a sua indignação com a brutalidade das autoridades chinesas. A meu ver uma justa indignação. As coisas parecem estar bem quentes no seu último post. Acabo por me perder um pouco no meio da discussão. MAs concordo que a… Read more »

Bono
Bono
9 dezembro de 2007 4:45 pm

Não acho que isso seja uma poesia…

MoonChild
MoonChild
20 novembro de 2007 4:22 pm

Oi Verônica

Eu também vi algumas semelhanças, mas achei que outras coisas não tiveram nenhuma semelhança…

Obrigado por responder 🙂

Abraços

Kubrick
Kubrick
20 novembro de 2007 4:47 pm

Só para complementar a matéria pois penso ser relevante: Um ano antes da sua morte, Muhammad (Maomé) dirigiu-se pela última vez aos seus seguidores naquilo que ficou conhecido como o sermão final do profeta. A sua morte em Junho de 632 em Medina, com a idade de 63 anos, deu origem a uma grande crise entre os seus seguidores. Na verdade, esta disputa acabaria por originar a divisão do Islão nos ramos dos Sunitas e Xiitas. Os Xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado… Read more »

Marcelo
Marcelo
20 novembro de 2007 6:04 pm

Legal o post!!! Existe muito preconceito realmente aos muçulmanos, mas os atos terroristas não tem nada a ver com o que ensina a religião.

Quem puder entra nesse link e leia o comentário do Arnaldo Jabor sobre terrorismo e islamismo.

http://www.mulhermuculmana.hpg.com.br/minha_resposta_ao_artigo_do_jabo.htm

“…quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade.”
Sura 5:32

Abraço

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
20 novembro de 2007 6:14 pm

Olá Carol. Não foi uma coincidência fortuita Hitler ser “cristão”. Ele nunca o foi e detestava o fato de Jesus ser um “fraco”, é verdade, mas usou o cristianismo pra seu benefício, sim, assim como os terroristas usam o islã (esses últimos usam bem mais). Vejam essas “lembrancinhas” nazistas: http://www.nobeliefs.com/mementoes.htm Pode-se ver na fivela do cinto das tropas SS nazista (as piores de toda a guerra) a inscrição “Gott Mit Uns”, que significa, em alemão, Deus está conosco. Há muitas fotos de padres católicos constrangidos (ou não) a saudar Hitler e dar suas “bênçãos” às tropas. Sabe por que não… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
20 novembro de 2007 6:43 pm

Infelizmente se associou todo terrorismo do mundo ao Islã. A cultura islamica é tão bela e foi tão importante para o mundo ocidental e ninguém pensa nisso, ve alguem barbudo e de turba e logo pensa – TERRORISTA. Encontrei um artigo na internet que descreve bem como as notícias sobre o Oriente Médio são deturpadas: Regras básicas para escrever acerca do Oriente Médio na mídia: Regra nº 1: No Oriente Médio são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Isto é chamado “retaliação”. Regra nº 2: Aos árabes, quer sejam palestinos ou libaneses, não… Read more »

MoonChild
MoonChild
20 novembro de 2007 7:05 pm

Fábio

Concordo com quase tudo, a não ser com a forma meio “revoltada” (não que não cause revolta mesmo) que você colocou, e com a frase infeliz:

“a democracia não é aravilhosa?”

Você é contra a democracia, ou seja a vontade da maioria, ou estava criticando o estado deturpado atual da democracia ?

Ou você é a favor da opressão no lugar da democracia ? 🙂

Abraços

Fabio Cunha
Fabio Cunha
20 novembro de 2007 7:21 pm

MC, esta frase nem foi minha, foi do artigo que peguei da internet mesmo. Mas esta frase sintetiza um pouco o que a imprensa mundial (vamos chamar assim os grandes grupos de comunicação,)colocaram o islamismo como oposto à democracia. A democracia deve existir no mundo todo e para todos, isso é ponto mais do que indiscutível. Só é lamentável quando dizem que o Iraque e o Afeganistão foram atacado para implantar a democracia, enquanto a parceira dos Bushes a Arabia Saudita é uma ditadura, islamica e não faz parte do “eixo do mal”. Mas não vamos transformar este post em… Read more »

Marcelo
Marcelo
20 novembro de 2007 7:32 pm

Acho que ele estava fazendo uma crítica a essa democracia que vivemos. Por exemplo, os EUA colocam presidentes ditadores sem o apoio popular para governar alguns países do oriente médio e chamam isso de democracia.

É o caso do iraque, por exemplo. O povo não quer a democracia americana lá. E os EUA então colocam a sua democracia a força.

Lionheart
Lionheart
20 novembro de 2007 8:39 pm

Vamor ser realistas: todas as grandes religiões monoteístas sempre primaram pelo amplo uso da violência. E todas as almas bem-intencionadas sempre correram em socorro dos supostos princípios mais puros e vilipendiados das mesmas. Me pergunto: será mesmo? Será que todas essa violência atribuída à maldade de alguns membros mais afoitos dessas religiões não seria apenas a expressão pura e simples dos preceitos mais básicos das mesmas. Trocando em miúdos, não estaria toda essa violência e preconceito inscrita na própria letra dos textros sagrados, e não nas interpretações equivocadas de alguns escribas menos perspicazes? Pensem nisso, meus amigos, pensem nisso. Em… Read more »

Caesar
Caesar
20 novembro de 2007 8:39 pm
 T O T E V E N D O .
T O T E V E N D O .
20 novembro de 2007 8:59 pm

Petróleo o problema todo é o petróleo.
É só fazer uma pesquisa e ver quais empresas estão explorando o ouro negro no Iraque…não fiquem admirados se forem todas Norte Americanas..He He He He He He.

😈

😈

😈

Coringa
Coringa
20 novembro de 2007 11:57 pm

Prezado Belmonte, não acredito nisto…os argumentos religiosos nada mais são que álibis para ocultar os reais interesses financeiros!
É até uma enorme incoerência supor que a argumentação religiosa pudesse ‘sustentar’, moralmente, a barbárie.

Verônica Tila
Verônica Tila
20 novembro de 2007 4:13 pm

MoonChild

Eu também não acredito que o Criador seja vingativo.
Mas sei que Ele é justo.

O que chamou minha atenção depois dos “atentados”, foi algumas imagens na TV.
Porque eu tenho por costume “imaginar” como uma cena real, tudo que leio.
Dai, vi muita semelhança entre alguns trechos do Apocalipse 18 e as imagens da TV.

Foi isso.

Abraço

Carol
Carol
20 novembro de 2007 3:34 pm

Na minha humilde e contestável opinião, o mundo seria bem melhor sem religiões, mas sempre teremos fatos inexplicáveis pela nossa lógica ou ciência; nunca deixaremos de criar deuses. Normalmente as religiões, como filosofia [de vida] são sempre muito construtivas, mas defendo que o mundo seria melhor sem elas, pois são o melhor meio de manipulação que existe [acho q ainda perde para a TV]. Todos os atos violentos ou injustiças de grandes proporções ligados à religião têm fundo político. Os cristãos nunca lutaram contra Hitler pelo cristianismo [foi só uma coincidência]. Todos os grupos extremistas [q eu tenho conhecimento] são… Read more »

MoonChild
MoonChild
20 novembro de 2007 1:29 pm

Humm…. Verônica… na minha opinião além do texto ser extremamente complicado, um código praticamente que se encaixaria em diferentes acontecimentos, julgar o que aconteceu em 11/09 como parte do / ou o apocalipse é bem perigoso. Acho que Deus pode permitir aos Homens que se punam por seus próprios pecados, mas não acho que Deus sentiria um certo prazer e sentimento de justiça nisso. Acho que seria algo que talvez Ele permitisse com pezar. Além do que, Nova Iorque é menos pecadora que o Rio de Janeiro ? São Paulo ? Berlim ? Moscou ? Enfim… Pessoalmente, não vejo relação.… Read more »

Bono
Bono
9 dezembro de 2007 5:03 pm

…mas minha opinião não conta.

Carlos A Varella
Carlos A Varella
9 dezembro de 2007 7:28 pm

Bono: Claro, que sua opinião conta. E como. Que bom, que hoje podemos dar opiniões. Sou do tempo, onde um grupo de três pessoas conversando na rua, chegava (vindo de não sei onde) uma C14 da PE e ordenava que dissolvêssemos o grupo. Mas, é claro, né Bono,depois dos Anos de Chumbo, vieram períodos democráticos do JS, do FCM, do FHC, e atualmente o LIS. Mas, vou tentar demovê-lo de sua opinião dizendo que: retirei a poesia de um site que leio a uns três anos que é o http://www.icarabe.org A poesia foi transliterada do árabe. Em uma análise rápida,… Read more »

Carlos A Varella
Carlos A Varella
9 dezembro de 2007 3:56 pm

Confrades: Como relato, posso dizer que tenho amigos judeus e islamitas. É um exercício quase impossível ao homem ocidental, posicionar-se nesta questão milenar: assim sendo, apresento-lhes está poesia de Michel Sleiman: A menos que a abelha bique o sol do girassol: “A menos que a abelha bique o sol do girassol Não saio das Colinas de Golan Ali espio a crista do Monte Líbano A libar rios de mel da Gehena de Allah Pela boca dos fuzis do Hisbolá Arrancados ao colo de Ramalah e às tendas de Sidon Onde Samira cansada de esperar por Samir Reabre a fenda ao… Read more »

Marcelo
Marcelo
15 dezembro de 2007 3:19 am

Acredito que um dos objetivos dos posts do saindo da matrix é quebrar barreiras e preconceitos.

Que tal então um video do Yusuf Islam cantando Peace train?

http://www.youtube.com/watch?v=Q7iLPnDCQ1g&feature=related

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
18 dezembro de 2007 7:44 pm

Mulheres sauditas tentam suicídio para fugir de pressão social
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_arabia_saudita_suicidas_pol

Marco
Marco
20 novembro de 2007 11:14 am

Bom texto…
Porque…
Hoje, religião é como time de futebol…
A minha é melhor que a sua…
O meu Deus é mais forte…
Olha aqui minha camiseta!
Olha Minha Bandeira!
Agora vou cantar o Hino de Louvor ao meu time… ops.. quer dizer… deus!

O pior:
Posso te condenar, pois deus está do meu lado.
Posso errar a vontade… mesmo concientemente… pois meu deus me perdoa…
Se deus esta comigo.. quem é vc pra estar contra…

E viva a E.E.C….
Espiritualidade Esporte Clube!

p
p
20 novembro de 2007 11:37 am

Os Cristãos combateram Hitler até as últimas consequencias.

Falta aos islâmicos fazerem a parte deles, sob pena de serem confundidos com simpatizantes ou mesmo fundamentalistas.

Os islâmicos são muito “mortos” nesse sentido.

Verônica Tila
Verônica Tila
20 novembro de 2007 11:55 am

Apocalipse 18, para leia e reflita.

http://www.bibliaonline.com.br/acf+aa/ap/18

Olim
Olim
20 novembro de 2007 12:08 pm

Se estivéssemos ainda sob o jugo da Guerra Fria, divisão do mundo em blocos antagônicos totalmente heterogêneos, conflitantes, belicosos, com o falso e enganador manto protetor da Paz Armada… Mas hoje percebemos que o mundo não se comporta assim. Basta só ir a uma livraria, acessar a internet, Blogs, jornais, TV, entrevistas… e encontrar pessoas tão iguais a nós, mas que pelas naturais circunstâncias do passados mantiveram estaques uma cultura da outra. O tempero da cultura é para melhorar o sabor da vida de todos nós e não tornar-se um veneno para a própria civilização. A globalização, que tanto tira… Read more »

MoonChild
MoonChild
20 novembro de 2007 12:12 pm

Eu acabei de ler Apocalipse 18 e é possível interpretar de tantas formas que no final não cheguei a nenhuma conclusão :-§

Seria melhor, Verônica, se for de sua vontade é claro, dizer o que está querendo colocar, claramente.

🙂

Abraços

Coringa
Coringa
20 novembro de 2007 12:18 pm

A fé não é a hipocrisia em adoração a rituais vazios ou a credulidade estúpida da ignorância maravilhada.
A fé é a consciência e a confiança do amor.

A fé não é o isolamento de todo o amor humano para servir a Deus, pois diz o apóstolo João: “Se ele não ama ao próximo que vê, como amará a Deus que não vê?”

A fé é um sentimento comum a toda humanidade…a sagrada HUMANIDADE!

Verônica Tila
Verônica Tila
20 novembro de 2007 12:34 pm

MoonChild

11/09/01.

Abraço 🙂

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
21 novembro de 2007 4:27 am

Gostei de ler as vossas opiniões; dá para pensar. MAs gostaria ainda de colocar outras questões. Acid, você ´é muito acido com o Papa. Muito bem, compreendo. Afinal a Igreja católica é uma entidade com tendências totalitárias. Mas por que carga de água não critica os regimes teocráticos da Arábia Saudita ou do Irão? Nesses países aplicam rigorosamente a Sharia, provocando uma série de aberrações juridicas. Por ex, no Irão se uma mulher casada tem a triste sorte de ser violada, ela é condenada à morte por lapidação. Bonito, não é? E sobre isto você não diz nada? Neste momento… Read more »

Belmonte
Belmonte
20 novembro de 2007 10:53 pm

Se no oriente médio não houvesse petroleo nada disso ocorreria….Mas no entanto a luta de Israel para conservar os territórios ocupados tem mais ingredientes religiosos que financeiros. Paulo disse : “Ainda que eu falasse a lingua dos homens e falasse a lingua dos anjos e não tivesse amor eu nada seria” Mesmo que seja oferecido a cada lado um acordo razoável a PAZ não virá enquanto cada um não olhar para o melhor de sua religião. Seja Judaísmo, Islamismo, Cristianis,Budismo, sufismou ou qualquer outro ismo, a receita sempre será: ” Amai ao próximo”

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 3:17 pm

Eduardo, Saudações irmão português. Eu sou descendente de português, além de alemão, italiano e espanhol. Ou seja, sou um típico brasileiro 😉 Acho que você está sendo injusto em colocar a fé islâmica como a causadora de toda desgraça nesses países… Ví um documentário aonde nos Estados Unidos uma igreja Batista (fundamentalista) as pessoas andam sobre cobras(!) de verdade, porque na bíblia está escrito “andarás sobre cobras” (imagine uma musiquinha de medo…), várias pessoas já perderam membros por isso… Isso sem contar as cruzadas. Ou os padres que estupram. Ou a Igreja Universal que rouba. Aliás, você já viu o… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
21 novembro de 2007 3:29 pm

MC, concordo com voce, por isto, o Corão, assim como a Biblia, devem ser vistos não como um livro sagrado que o próprio Deus escreveu, mas um livro de historia de um tempo em que as pessoas tinham um contato maior com a divindade e que reflete muito a sociedade e os pensamentos da época. O que é divino? O que é opinião da época? O que é parábola? Estes são os desafios de todas as religiões, não podem ser imutáveis, tem que estar abertas a novos entendimentos Foi só um exemplo para as pessoas que usam a Biblia para… Read more »

Coringa
Coringa
21 novembro de 2007 3:53 pm

eu até completaria o que MoonChild disse com o seguinte:

…e se alguém, mesmo sem religião alguma, for de ‘boa moral’, será uma boa pessoa.

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 6:04 pm

Coringa: Muito bem colocado 🙂

Fábio: Mas eu também disse que existem partes (e são a maioria, especialmente no novo testamento) aonde a inspiração foi divina e se encontra muito textos profundos, mas é necessário “olhos para ver” 🙂

Abraços

Marcelo
Marcelo
21 novembro de 2007 6:41 pm

Pessoal, vcs estão tendo uma visão de classe média. Olhem para o mundo. Olhem para o Brasil. A mulher é bem tratada aqui? Será? A mulher de classe média talvez. Mas e a grande maioria das mulheres? Primeiramente, para falar de uma coisa é preciso conhece-la. Entrem em sites sobre o islamismo, leiam o corão e ai sim tirei suas conclusões. O homem é um ser ruim. Se não há religião, ele mata por futebol, dinheiro, etc. Se ha religião ele mata pela religião. Mas ele não deixa de ser desse jeito. Agora olhem para as condições de vida dos… Read more »

Marcelo
Marcelo
24 novembro de 2007 12:22 pm

Pessoal, eu entendo os comentários de vocês. Apenas acho que vocês estão colocando a culpa dos maus tratos das mulheres em cima do islamismo. Vocês acham que esses fatos acontecem com todas as mulheres nos países islâmicos? Claro que não. Isso ocorre com as mulheres pobres. Ai eu pergunto as mulheres pobres são tratadas de outra forma pelo mundo? Colocar uma menina numa cela masculina com mais 18 presos, para ela ser abusada por eles não é islâmico. É importante lembrar que quando o islamismo surgiu na arábia, as meninas nascidas em famílias pobres eram mortas, pois não eram capazes… Read more »

Bono
Bono
24 novembro de 2007 1:19 pm

Para acabar a violência contra a mulher é só acabar com a violência contra o homem, o problema dessa última é que os homens são educados para aguentar a violência sem reclamar dela, os homens são educados para matar ou morrer. Nem as mulheres reparam na violência contra o homem, nem os homens acham que a violência contra eles é injusta. A violência contra o homem passa desapercibida, e as feministas vêm aí para ocultá-la ainda mais. Na minha opinião não há nada de errado em ser criado para lidar com a violência, desde que isso não se torne o… Read more »

Carlos A Varella
Carlos A Varella
24 novembro de 2007 8:37 pm

Senhor Acid: Fiz deste Post, um dos meus prediletos. Como leio todos os comentários, em um deles, o autor diz: “ao falar do Islão, façam o favor de distinguir entre a mensagem religiosa e a mensagem olitica, pode ser?” Gosto de História (li alguns quilometros de páginas), gosto de debates sobre Religiões, não professando nenhuma, mas observando todas, pois, busco a Verdade. Mas, por favor, alguém pode me dizer o que é “mensagem olitica”? Nem o Priberam, dicionário de mesma nacionalidade do autor do comentário (lá em cima), conseguiu dar-me resposta. E, finalizando (não querendo ser troll ou já sendo),… Read more »

Rê
24 novembro de 2007 5:46 pm

o q eu vejo em ´a democracia não é maravilhosa?` (1º comentário de Fábio Cunha) é uma alusão ao modelo político de “a revolução dos bichos”, de George Orwell.

DEMOCRATAS x REPUBLICANOS
HOMENS x MULHERES
CRENTES x ATEUS
ISRAEL x PALESTINA
ESQUERDA x DIREITA
CÉTICOS x CRÉDULOS

HUMANOS x HUMANOS

quem tem razão?

todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais q outros…

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
22 novembro de 2007 4:12 am

Olá MoonChild. Acha que estou a ser injusto? Bem, as palavra chaves aqui são: anti-clerical; Anti-totalitarismos. Sei o suficiente de história para saber sobre as anormalidades feitas pela Igreja católica. Sei o suficiente de história para saber das anormalidades feitas por muçulmanos e judeus. E se critico venenosamente as maldades feitas por fanaáticos cristãos, por coerência faço o mesmo em relação a muçulmanos. Agora há aqui uma coisa que vou dizer, e você sabe que é verdade: não há um único país ocidental que faça do direito canónico o direito que rege essa sociedade. E insisto, a mistura de politica,… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
22 novembro de 2007 4:22 am

Já agora MoonChild, coloco ainda a seguinte questão: os Sauditas gastam rios de dinheiro a fazer mesquitas e a financiar madrassas. É uma opção. Mas a India, China, UE preferem gastar rios de dinheiro com eduacação cientifica, economica, juridica… A China e a India estam a ter um grande desenvolvimento ecoómico (e não têm petroleo!). Será coincidencia ? Já agora, espero que estejam a entender a que nível estou a discutir. Estou a discutir a opção entre teocracias (que abonino) e estado laico. Já agora Acid, democracia e estado de direito (que funcione! 🙂 é a grande formula para uma… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
25 novembro de 2007 1:53 am

Olá, Carlos. Na verdade é mensagem Política. Obrigado por apontar a falha 🙂

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
21 novembro de 2007 1:31 pm

Já leram o Al-Coran?

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
21 novembro de 2007 1:25 pm

DID YOU KNOW THAT: • A Muslim man in Iran cut off his 7-year-old daughter’s head because he suspected she had been raped by her uncle? • Many little Muslim girls have their genitals cut out – without anesthesia – in order to destroy their sexuality and make them “pure”? • Daughter and wife beating are routine in the Muslim world. Over 90 percent of Pakistani wives, for instance, have been struck, beaten, or abused sexually – for offenses like cooking an unsatisfactory meal, or for failing to give birth to a male child? • In Iran the legal age… Read more »

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 12:21 pm

Fabio: “Em relação à questão da mulher, até hoje eu não entendo como uma mulher pode aceitar a Biblia” — Fabio Agora discordo de você 🙂 A Bíblia só tem essas passagens porque a sociedade da época era machista e porque a bíblia é composta de livros, alguns são o “código cívil” da época e sim, trazem a palavra Deus inserido em seu meio pois na época Deus era parte de tudo em suas culturas, mas não era A palavra DE Deus. A Bíblia é um conjunto de Livros, alguns são livros feitos por homens, cheios de erros mesmo, outros… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
21 novembro de 2007 4:39 am

Já agora Acid, vejo que sabe mais do que eu quando se trata de Religião. MAs quando falamos de História, como vão os seus conhecimentos? Não sou um especialista na matéria (afinal, trabalho de dia e estudo Direito à noite), mas gosto de ler sobre o assunto. O que tem a dizer sobre a evolução do Estado na Europa (visto que foi daqui que partiu o tipo de Estado que existe aì no Brasil)? O que me diz da Idade Média, e das violentas lutas ntre os PApas e os Imperadores Alemães? E da reforma? E do Iluminismo? E da… Read more »

Eduardo do Porto
Eduardo do Porto
21 novembro de 2007 4:43 am

Deus fala de muitas maneiras.
Também fala através da Historia.
Aonde houve (e há) Teocracias, há sofrimento e subdesenvolvimento.
Aonde há Estado Laico, Democrático, de Direito, há desenvolvimento económico e social.
O que será que Deus quer nos dizer com isto?

Alex
Alex
21 novembro de 2007 5:14 am

“…quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade.”
Sura 5:32

Bom, está aí a ordem para matar, eles julgam que o ocidente semea a corrupção no oriente médio ao intervir nos assuntos deles, que os americanos praticam o homicídio ou são coniventes com os ataques de Israel contra os palestinos. Este é o problema, essa religião deixa brechas claras para o terrorismo e este se apoia na “Guerra Santa”.

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 6:38 am

Alex, Descordo completamente, se me permite. Não sou muçulmano, nem nunca conheci nenhum. Mas não se esqueça que nossa Bíblia, em especial o velho testamento está cheio de pérolas de ódio também, que sei bem devem ser interpretados como apenas um “espírito de época” e não a palavra de Deus. Veja alguns exemplos: – Então Moisés disse aos juízes de Israel: Cada um mate os seus homens que se juntaram a Baal-Peor. Números 25:5 – E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro… Read more »

Saindo da Matrix
Saindo da Matrix
21 novembro de 2007 8:47 am

Aonde houve (e há) Teocracias, há sofrimento e subdesenvolvimento. Isso significa que em países democráticos não há sofrimento e subdesenvolvimento? Acho perturbador essas generalizações. A começar com a generalização do Islã. Há vários “sabores” do islamismo sendo aplicados no oriente médio, aplicado as mais diversas culturas locais, e ainda há o islamismo no entendimento dos povos que emigraram do Oriente Médio para outros países. O Corão se presta a vários entendimentos, e pode ser usado tanto por pacifistas como terroristas. Assim como a Bíblia. Nem por isso eu condeno a Igreja Católica. Os motivos que me levam a pegar no… Read more »

observador
observador
21 novembro de 2007 9:16 am

Acid Bastante pertinente a tua colocação. Cabe lembrar que, as religiões monoteístas, já foram muito manipuladas em suas mensagens originais, pois aqui neste planeta existem sérios conflitos espirituais. Acham que é coincidência termos um conflito iminente entre as três religiões monoteístas e que compartilham muitas crenças? Não acho que seja… Muitos “fundamentalistas” das três religiões trabalham até mesmo sem consciência sobre, para o processo de destruição da tradição espiritual que começou com Moisés (na verdade, antes)e chegou até hoje. Cabe aos pensantes refletir e refutar estas tendências que povoam o cotidiano atual. A mensagem original, que é extremamente simples, foi… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
21 novembro de 2007 9:56 am

E a Igreja Católica que dizimou a cultura e escravizou todos os povos da América com a justificativa de “salvar as almas” dos selvagens através da catequização. Algo escrito na Bíblia deve ter justificado tais atos. O grande problema em qualquer religião é que as pessoas se apegam tanto a sua crença cega e esquecem de pensar e refletir, mesmo porque as grandes religiões colocam qualquer questionamento como pecado. Então as pessoas tendem a achar que somente elas estão certas, somente a religião delas tem a verdade e a religião dos outros é a razão de todo e qualquer mal… Read more »

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 10:09 am

Fábio Nunca fui católico, então acho que posso falar de forma neutra. Havia uma época que eu achava que “a culpa é dos católicos”… hoje penso diferente. Acho que a culpa é dos homens, pois os católicos da época da colonização nada mais refletiam o caráter predominante à época, as desculpas que eles encontravam pra suas atrocidades, na bíblia ou onde fosse eram apenas detalhes As vezes me assusta pensar que há pouco tempo ainda existiam pessoas vivas que foram escravos. E ainda existem pessoas que viveram o holocausto. Quanto as causas do mal, eu acho por concordar e não… Read more »

Nantilde
Nantilde
21 novembro de 2007 10:27 am

Acid, infelizmente o argumento do Eduardo Porto é inquestionável.A maneira como a mulher é tratada em muitas regiões , onde o governo é islâmico é, no mínimo cruel. Está claro, que o mundo islâmico é bastante heterogêneo e não podemos comparar os costumes afegãos com os costumes da Turquia, por exemplo. Mas, também em qualquer texto é nosso dever apontar e denunciar estas práticas que atentam contra a dignidade , não só da mulher, mas de toda a humanidade. Se não o fizermos o leitor acreditará que o mundo islâmico é todo ele baseado no respeito ao próximo ( aliás,… Read more »

MoonChild
MoonChild
21 novembro de 2007 10:38 am

Oi Nantilde, me permite ? Daqui a pouco o Acid vai me dar uma carteirinha de usuário premium ou vai me banir 😉 Eu acho que os abusos cometidos nesses países não tem a causa no islamismo, corão, etc. São as pessoas e seus problemas morais. Se nesses locais eles fossem critãos, certamente teriam farto material na bíblia para suas atrocidadades, como coloquei em outro comentário… É o que eu acho… como você mesmo disse tem o exemplo da Turquia. E tem o exemplo da Venezuela que é católica, além dos Estados Unidos que é protestante e comete tantas atrocidades…… Read more »

Alex
Alex
21 novembro de 2007 11:05 am

A Bíblia realmente tem passagens polêmicas, teve a inquisição, e outras atrocidades cometidas em nome dela. Acontece que estamos falando de dias atuais. Terrorismo, mulheres apedrejadas, mutiladas, concelhos de anciãos julgando pessoas e condenando-as à morte passando por cima da justiça… em pleno século XXI. Também não sou católico, nem protestante nem coisa nenhuma, trabalho com a lógica, e se você perguntar para qualquer pessoa na rua de qual religião ela lembra quando falamos em terrorismo, burca e Guerra Santa, ela vai te responder Islã. A filosofia da religião pode até ser boa para quem tem bons olhos, mas para… Read more »

Fabio Cunha
Fabio Cunha
21 novembro de 2007 11:44 am

Nantilde,

Em relação à questão da mulher, até hoje eu não entendo como uma mulher pode aceitar a Biblia, pois ao ler o Genesis eu fico sempre revoltado, pois lá está escrito de maneira bem clara que a mulher é a culpada de todos os pecados, que deve servir ao homem e que deve sofrer muito.
No Corão, acredito que não deve ser diferente, a diferença é que por lá eles levam as coisas mais ao pé da letra e a ferro e fogo. Mas uma vez, o problema não é a religião, mas falta de dissernimento do (ser) humano.

Lourdes
Lourdes
25 novembro de 2007 12:41 pm

Marcelo, realmente, a violência aqui no brasil é inconcebível. Parte da reportagem da folhaonline demonstra isso: “durante pelo menos 20 dias, uma menina de 15 anos, .. permaneceu encarcerada com mais de 30 homens, submetida a abusos sexuais, violência e estupros seguidos,…Todo mundo sabia que a menina estava lá no meio daqueles homens … “Ela gritava e pedia comida para quem passava, …por que ninguém denunciou antes? “Medo de morrer. … Se a delegada põe uma menina na cela com os homens, e a juíza mantém ela lá,..o caso configura-se em uma das mais graves violações dos direitos humanos, uma… Read more »

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