O PRIMEIRO BUDA

Hoje, 08 de dezembro, budistas do Japão, China e Coréia comemoram o 2.425º aniversário de iluminação de Buda. Em homenagem a esse fato histórico e significativo (parabéns, Buda!) estou postando o resultado de um trabalho de meses: um texto que pretende ser a mais completa “biografia” de Buda. Claro que uma história tão antiga acaba por virar lenda, mesclando elementos simbólicos a fatos históricos deturpados. Procurei, no meio de tantas versões, achar a mais difundida na internet.

“Eu adoro Gautama porque ele representa para mim o núcleo essencial da religião. Ele é o fundador de uma forma totalmente diferente de religião no mundo: uma religião sem religião. O que ele propôs foi não uma religião, mas uma religiosidade, e essa foi uma grande mudança radical na história da consciência humana.”

Osho
O PRIMEIRO BUDA

SIDDHARTHA (सिद्धार्थ) GAUTAMA

Por volta do século quinto ou sexto antes de Cristo, nasceu Siddhartha Gautama, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia. Era filho de Sudhodhana, rei da casta dos Sákyas, e deveria por obrigação herdar o trono paterno. Sete dias após o nascimento, a mãe de Siddhartha morreu. Foi então criado pela tia Mahaprajapati Gautami, irmã da mãe.

Sabendo do nascimento do Príncipe, o ermitão Asita, que vivia nas montanhas próximas, decidiu visitá-lo no palácio. Percebendo a aura iluminada da criança, Asita, aos prantos, revelou aquilo que acabava de prever: “O pequeno príncipe, se permanecer no palácio, após a juventude, tornar-se-á um grande rei e governará o mundo. Por outro lado, se abandonar os prazeres do mundo e ingressar na senda mística, tornar-se-á um Buddha, o Salvador do Mundo”. Siddhartha apresentava também os 32 sinais no corpo, que revelava as condições indispensáveis para se tornar um Buda. Profundamente tocado, o ancião Asita alegrava-se com a notícia dada, mas continuava derramando lágrimas, pois não viveria o suficiente para ouvir os ensinamentos do mestre. Mas o rei Suddhodana levou em consideração apenas a condição de Siddhartha se tornar seu herdeiro no reino de Kapilavastu.

"O pequeno Buda", com Keanu Reeves
As imagens daqui pra baixo são do filme “O pequeno Buda”, de 1993, com Keanu Reeves

Mas o espírito de Siddhartha era inquieto e pesquisador. Ele era dotado de uma inteligência aguda e de uma hipersensibilidade. Refletia sobre o significado da vida e do mundo, procurando a verdade por trás das coisas. Aos sete anos, o Príncipe acompanhou o pai a um passeio. Não era comum os habitantes do palácio saírem além das fronteiras, demarcadas pelos altos muros. Foi quando o Príncipe deteve-se na frente de um campo sendo preparado para a semeadura. De repente, viu no solo revolvido um verme ser devorado por um pássaro que lá descansava. Alçando vôo, este pássaro foi atacado em pleno ar por uma ave de rapina. Com o pássaro nas garras, a ave voou alto em velocidade. Mas uma flecha com ponta de metal foi disparada, cortando o azul do céu para atingir o peito da ave de rapina. Siddhartha manteve-se por algum momento em transe, sem entender. Depois, ficou chocado pelo que acabara de assistir, enquanto procurava uma resposta plausível para a indagação: “O que leva os seres vivos a se matarem entre si?“.

Este fato o fez lembrar que sua mãe morrera quando ele nasceu. Não conseguia entender a tragédia que assolava a vida de todos os seres. “Ninguém estava livre do sofrimento“, pensou.

Sendo príncipe de uma casta guerreira, era também um bom atleta. Foi assim que, aos 16 anos, ganhou a mão de sua prima, Yasodhara, (com quem se casou e teve um filho) em um tipo de jogo da época, que correspondia aos jogos olímpicos de hoje (Consistindo de luta, arremesso de lanças, pedras, etc).

O pequeno Buda

Ele foi tutorado por Mestres cuidadosamente escolhidos de todos os campos do conhecimento e das artes, tradicional à realeza indiana da época, e se excedeu tanto em seus estudos que acabou se tornando um professor de seus próprios tutores. Seu pai o cobria com confortos e o mantinha sempre na companhia de jovens. O próprio rei era forte, bem conservado. Tinha três palácios para morar: um de inverno, outro de verão e outro para a primavera. Toda vez que ia passear na cidade, o pai mandava limpar a cidade, enfeitar as casas e tirar os velhos e doentes das ruas. Seu quarto sempre recendia aos mais delicados perfumes, as roupas eram feitas do melhor tecido de Kashi, e contava com os favores sexuais de inúmeras cortesãs.

Mas vez ou outra os olhos do príncipe perdiam o brilho e o pensamento dirigia-se para os problemas da vida, que continuava afligindo-o. Naquele momento, Siddhartha sentava-se sob uma árvore a fim de entender o significado desta vida tão injusta. Os criados preocupavam-se com a atitude estranha do príncipe, que solitário apenas mantinha-se em posição meditativa, sem ao menos se mexer. Quando entardecia, a sombra das árvores mudava de posição, menos a da árvore sob a qual o príncipe posicionava-se. Era um fenômeno para o qual ninguém conseguia dar uma resposta conclusiva. Sua natureza profundamente introspectiva o levou a ser apelidado de Sákyamuni (o sábio silencioso dos Sákyas). Frequentemente se afastava da companhia de seus amigos e família para se sentar calmamente nos jardins que circundavam o palácio.

Sentindo que seu filho crescia insatisfeito com uma vida luxuosa, e temendo que a profecia sobre ser Buda pudesse se realizar (o que consequentemente terminaria com a linhagem real), o Rei ordenara que ele vivesse uma vida em total isolamento, sem poder jamais deixar as dependências do palácio.

CONHECENDO O MUNDO

Siddhartha Gautama

Um dia resolveu sair sem avisar ao pai, sem as pompas de costume, acompanhado somente com o seu fiel escudeiro, Channa, pelas ruas estreitas de Kapila. Então ele conheceu a cidade como realmente era, sem os enfeites e as festas. Estavam vestidos com roupas simples e ninguém os reconheceu. Então viram um homem andando com dificuldades, apoiado num bastão, cabelos brancos e ralos, a pele toda enrugada. Este homem estava sendo ultrajado por um mais jovem. Siddhartha ficou impressionado e perguntou ao fiel escudeiro:
– Que há com aquele homem?
– É um velho, senhor. – Respondeu o servo – Todos nós um dia também seremos assim, se vivermos muito. As pessoas idosas são descartadas do convívio social. Acham que elas não têm mais valor. Pode ser injusto, mas é desta forma que sempre aconteceu.

Vivamente impressionado, continuou o passeio. Mais adiante viu um homem fraco, cheio de feridas e pústulas, as moscas voando em cima e a expressão do rosto do homem era de dor, sofrimento.
– Que há com aquele homem? – Tornou a perguntar.
– Ele está doente, senhor. É a sorte de quem não cuida da saúde e não se alimenta bem, sofrendo assim das fraquezas da carne.
– Isto pode acontecer com qualquer um?
– Todos estão sujeitos a passar pela mesma coisa. – Disse o servo.

Continuando a excursão, ele viu a procissão de um enterro. Era tão grande o pesar das pessoas, todos tão tristes, muitos choravam, e uma pessoa inerte ia sendo carregada pelos demais. Adiantando-se à pergunta do Príncipe, Channa arrematou:
– É a morte.

Sem tempo para ordenar as idéias, Siddhartha quis abandonar o local, quando, de maneira abrupta, uma nova cena saltou aos olhos. Viu um homem esfarrapado e esquelético que, apesar de pedir esmolas com uma tigela, mostrava o olhar sereno de um vencedor.
– Aquele é um homem santo. Não se deixa mais arrastar pelas paixões mundanas. Ele parece ter entendido o significado da vida. – Disse Channa.
O monge mendicante tinha a cabeça raspada e vestia apenas um manto amarelo. Foi na serenidade desse monge que Siddhartha percebeu que existia uma saída que conduzia ao despertar.

Siddhartha quis então descobrir o segredo dessa serenidade e doá-la ao mundo. Regressando ao palácio, informou ao pai sobre sua disposição, mas o rei tentou detê-lo, colocando guardas em todas as portas do reino. Passou então a meditar no que tinha visto. Entristecido, perdeu o apetite e não comeu.

Ele refletiu que os ignorantes, embora fadados a ficarem velhos, doentes e morrerem, desprezam e abominam aqueles que estão passando por esta situação. Se todos nós passaremos por tudo isso, não é correto que tenhamos repulsa ou desprezo pela velhice, pela doença ou morte de outrem. Quando passou a pensar desse modo, desapareceu de Siddhartha todo o orgulho que sentia pela sua juventude, saúde e vida.

ABANDONO DA RIQUEZA

Siddhartha cortando o cabelo

Aos 29 anos decidiu abandonar de vez o palácio e partir para o mundo em busca do conhecimento que o libertasse do sofrimento e conduzisse à serenidade. Beijou de leve – para não acordá-los – a sua esposa Yasodhara e seu filho Rahula, que havia acabado de nascer. E, mais uma vez, parte com o seu fiel escudeiro, montado no seu cavalo Kantacha. Na fronteira da cidade, o príncipe se despojou de sua roupa, de seu turbante real e de sua espada – cujo punho era adornado de pedras preciosas – entregando estes objetos ao fiel cocheiro e pedindo-lhe para que os devolvesse ao seu pai. Siddhartha raspou a cabeça, cobriu seu corpo com um manto amarelo (como convinha a um monge mendicante que pretendia ser), e então despediu-se de seu escudeiro e do seu cavalo, e partindo a pé em busca de uma resposta para as aflições do mundo.

MEDITAÇÃO

Siddhartha Gautama meditando

Iniciando sua vida religiosa, ele viajou em direção ao sul e ficou em Rajagriha, capital do reino de Magadha, onde se dedicou à prática com o seu primeiro mestre, Alara Kalama, que havia atingido “os domínios do nada” através da meditação. Siddhartha atingiu logo o mesmo estágio porém não ficou satisfeito pois não encontrou a resposta que procurava. Seguiu um outro mestre, Uddaka Ramaputta, que havia atingido “os domínios além do pensamento”. Sakyamuni tornou-se mestre desta forma de meditação, mas continuava insatisfeito. Esses dois primeiros mestres não conseguiram auxiliá-lo a encontrar o que procurava.

Siddhartha meditando

Siddhartha abandonou os dois mestres da meditação e foi refugiar-se na floresta de Uruvela, cortada pelo rio Nairanjana. Lá encontrou os ascetas Sadus, e com eles praticou o ascetismo, com grande rigor, por aproximadamente seis anos.

Um belo dia Siddhartha ouviu um barqueiro que passava no rio, ensinando música à seu discípulo; o barqueiro dizia que as cordas de um instrumento, se muito frouxas, não emitiam um som adequado, e se muito esticadas, elas arrebentavam. Naquele momento Gautama percebeu que as austeridades físicas não eram o caminho para se alcançar a liberação; Que a privação excessiva debilitara seu organismo e o impossibilitara de meditar como deveria, afastando-o cada vez mais de seu verdadeiro objetivo, pelo qual havia renunciado à vida mundana.

Passando por lá, uma jovem pastora de nome Sujata ofereceu-lhe uma tigela de leite coalhado. Com gosto, Siddhartha aceitou, quebrando o seu jejum. Seus 5 companheiros acharam então que ele era um fraco, por entenderem que ele já não estava mais resistindo à tentação, e retiraram-se então do seu convívio. Mas antes, ouviram de Siddhartha uma explicação: Apontando o dedo para o rio Nairanjana, ele disse “Veja aquele rio. Sua correnteza corre em ritmo normal. Ela nunca se adianta e nem se atrasa. Ela apenas corre. Nós temos que ser como aquele rio.”

O pequeno Buda

Abandonado à própria sorte, Siddhartha resolveu iniciar um novo período de meditação, sem se deixar abater pelo desânimo: “Mesmo que o sangue se esgote, mesmo que a carne se decomponha, mesmo que os ossos caiam em pedaços, não arredarei os pés daqui, até que encontre o caminho da iluminação”. Sentando em posição meditativa (conhecida hoje como Zazen), esvaziou o pensamento e não se deteve em forma alguma de apego.

TENTAÇÃO

Siddhartha Gautama tentação

Diz a lenda que Siddhartha permaneceu assim por vários dias, sob a sombra de uma figueira, nas margens do rio. Então, uma luz começa a brilhar no meio de sua testa. Mara, o Grande Tentador, estremeceu: ele sabia que seu poder para desvirtuar a humanidade estava ameaçado. Durante a noite, muitas distrações surgiram para Sakyamuni: sede, luxúria, descontentamento e distrações de prazer. E ao longo de sua concentração meditativa, ele foi tomado por visões de incontáveis exércitos de demônios atacando-o com as mais terríveis armas. Mas, por causa de sua meditação, ele pôde converter a negatividade em harmonia e pureza, e as flechas lançadas contra ele se transformaram em flores. Algumas filhas de Mara apareceram, como belíssimas mulheres, para distraí-lo ou seduzi-lo (luxúria). Outros assumiram formas de animais ferozes (medo). Mas seus rosnados, ameaças e qualquer outra tentativa foram em vão para tirar Sakyamuni de sua meditação. Sentado em um estado de total absorção, ele alcança todos os graus de realização incluindo total onisciência, adquirindo o conhecimento de todo o seu ciclo de mortes e renascimentos. Finalmente, Mara tentou tirá-lo de sua meditação pelo ataque ao ego. Rugiu: “Quem pensas que és? Com que direito procuras pela Suprema Iluminação? Quem é tua testemunha?” Gautama silenciosamente estendeu a mão direita para tocar a terra, que estremeceu e gritou de suas entranhas “Eu sou tua testemunha”.

Siddhartha Gautama iluminação

Uma chuva caiu de um céu totalmente sem nuvens em resposta à sua suprema conquista; Então uma serpente Naja gigante (conhecida por Naga) postou-se atrás e acima da cabeça de Gautama, para que os pingos da chuva não atrapalhassem sua meditação.

Siddhartha Gautama serpente Kundalini

ILUMINAÇÃO

Finalmente, na manhã de lua cheia de dezembro, no momento em que olhava o planeta Vênus brilhando no céu oriental, ele obteve a perfeita Iluminação. Percebeu então que toda a realidade é uma só. Que, no Cosmos, todos os seres estão harmoniosamente unidos. Que nada existe por si mesmo, nem pode a natureza de alguma coisa ser conhecida senão conforme se relaciona com o Cosmos. Com a luz do Cosmos, a consciência se torna iluminada. E disse:

“Através de muitos nascimentos, andei por este mundo,
Procurando em vão o construtor desta casa.
Não realizar é nascer de novo e de novo nascer!
Ó construtor da casa! Agora vejo você!
Você não precisa construir mais casas para mim!
Suas vigas estão quebradas,
Sua viga-mestra, abalada.
Minha mente está livre de todas as condições passadas,
E não anseia mais pelo futuro.”

Dhammapada 153-154
Iluminação de Siddhartha Gautama
10 anos depois o mesmo ator encontraria o Arquiteto novamente

E então, aos 35 anos, Siddhartha tornou-se Buda. E disse assim de sua experiência:

“Existe uma esfera onde não é terra, nem água, nem fogo, nem ar… que não é nem este mundo e nem outro, nem sol e nem lua. Eu nego que esteja vindo ou indo, que permanece e que seja morte ou nascimento. É simplesmente o fim do sofrimento. Essencialmente todos os seres vivos são Budas, dotados de sabedoria e virtude, mas como a mente humana se inverteu através do pensamento ilusório, não o conseguem perceber”.

Buda

Todos os seres humanos, sejam eles inteligentes ou estúpidos, masculinos ou femininos, feios ou bonitos, são perfeitos e completos tal qual são. Isto significa que a natureza de cada ser é intrinsecamente sem defeito, perfeita, sem diferença de qualquer outro Buda ou Mestre Cósmico. Entretanto o homem, inquieto e ansioso, vive uma existência conturbada por causa de sua mente, que traz uma pesada camada de ilusão, o que gera o estado de confusão. Temos, portanto, de voltar à nossa perfeição original e ver o TODO, o Cosmo, através do prisma da nossa pureza e santidade primordiais. Afinal, “o homem nasce em perfeição de alma, porém em ignorância mortal, e somente dessa ignorância deve o homem ser redimido e salvo”. E é exatamente isso que todos os budistas procuram alcançar – nesta vida e em outras. “Por meio de esforço e método, é possível alcançar a iluminação nesta vida” afirma o lama nepalês Dzawa Rimpoche (o atual Dalai Lama). “Mas, se você não conseguir fazê-lo, a morte não é o fim. Você terá, ao renascer, todas as sementes plantadas na vida anterior”.

Buda meditando embaixo da árvore

Durante os sete dias (outra versão diz ter sido cinco semanas) após sua iluminação, Sakyamuni permaneceu sentado no mesmo local, gozando as alegrias de sua libertação. Foi onde meditou sobre a Lei da Organização Dependente:

“Havendo isto, há aquilo; quando isto se origina, aquilo se origina. Sendo assim, havendo a ignorância, há o nome-e-forma. Havendo o nome-e-forma, há os seis órgãos de percepção, há o contato; havendo o contato, há a percepção; havendo a percepção, há o apego; havendo o apego, há o desejo; havendo o desejo, há a existência; havendo a existência, há o nascimento, há a velhice, a morte, a preocupação, a tristeza, o sofrimento, o pesar e o desespero. Assim, pois, surge o sofrimento“.

Buda

Ele entendeu que todas as coisas estão inter-relacionadas e interagindo, e uma coisa dá origem à outra, e essas coisas estão sempre mudando, nada permanece para sempre. Tudo é impermanente e, se as pessoas se apegarem demais às coisas vão sofrer, porque essas coisas vão mudar, passar e se acabar. A causa do sofrimento é o apego, seja a um objeto, a um pensamento ou idéia, a uma condição social, à fama, etc. E isto é uma lei universal; a esse encadeamento, esse conjunto de leis cósmicas que estão entrelaçadas e formam um fluxo pelo qual seguimos, os hindus chamam de Dharma (Dhamma, na língua Pali). É seu Dharma morrer, pois você nasceu. O que você veio fazer é chamado de Artha, sua meta de vida, o que você deve fazer. E Karma (Kamma) é a Ação que você faz.

Após compreender todas essas coisas, resolveu ensinar o que aprendeu a outras pessoas que vivem buscando a iluminação. Seus primeiros discípulos foram seus cinco companheiros de ascetismo. Buda ensinou que é preciso trilhar o Caminho do meio: Evitar os extremos da vida, o prazer desmedido ou o sofrimento inútil. Compaixão irrestrita é a meta de todo budista. Não somente pelos seres humanos, mas por todos os seres vivos.

Ensinou-os também o óctuplo caminho, o caminho dos oito ramos, composto de:

  1. Visão correta. Não cobiçar, e nada desejar.
  2. Ação correta. Não matar, não roubar, não usar de violência e ser sábio em relação à sexualidade;
  3. Vida correta. Nada disso adianta se no seu trabalho você prejudica os outros, sejam esses outros pessoas, animais ou a própria natureza.

Em todas as tradições do budismo, a meditação ocupa um lugar fundamental. É através dela “que se alcança o desenvolvimento mental e a visão interior”, afirma o dr. Georges. Para conseguir a disciplina mental, é preciso exercitar outros três princípios:

  1. Esforço correto é exercitar a autodisciplina para evitar pensamentos maus ou nocivos e desenvolver estados mentais positivos e saudáveis; É aplicar sua energia em coisas produtivas e benéficas.
  2. Atenção correta. “O budismo é uma religião do aqui e do agora”, avalia Arthur Shaker, da Casa de Dharma. Precisamos aprender a desligar o piloto automático e prestar atenção a todas as nossas ações, nossas palavras, nossos pensamentos.
  3. Concentração correta. “Qualquer religião ou prática sem concentração torna-se frágil”, avalia o dr. Georges da Silva “e, na oração, as palavras tornam-se inúteis”. Nossa mente está sempre dispersa, quando conseguimos concentrá-la em um único objetivo ela se torna poderosa, ensina ele. Em todas as tradições do budismo, a meditação ocupa um lugar fundamental. É através dela “que se alcança o desenvolvimento mental e a visão interior”, afirma o dr. Georges da Silva.

A sabedoria é a outra grande meta. Georges da Silva diz: “sem sabedoria somos tolos de bom coração, sem compaixão somos intelectuais frios e insensíveis”. Para alcançar a iluminação é preciso unir as duas coisas. Esse é o objetivo da conduta ética. “Todas as coisas são precedidas pela mente, guiadas pela mente e criadas pela mente. Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã; nossa vida é criação de nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha tão de perto como a roda que segue a pata do boi que puxa a carroça”, diz Carlos Lessa, citando o Dhammapada, uma escritura budista. Para alcançar a sabedoria, devemos seguir os dois últimos princípios do Caminho de oito vias:

  1. O pensamento correto, que surge quando você desenvolve as qualidades do desapego, da compaixão e da não-violência.
  2. Compreensão correta quer dizer compreender não com o intelecto, mas com a visão interior ou intuição.

Quando Buda chegou no Parque das Gazelas, para encontrar seus companheiros, estes fingiram indiferença. Haviam combinado não se levantar para cumprimentá-lo e só falar com ele no caso de serem interpelados. Interpretavam a renúncia de Siddhartha ao ascetismo como um sinal de fraqueza e agora só lembravam dele com desprezo. Mas o semblante do iluminado estava em uma paz profunda, sem o menor sinal de arrependimento ou frustração, que automaticamente os cinco se levantaram e o saudaram. Buda então lhes perguntou:
– Por que vos levantastes para me cumprimentar? Não tínheis combinado ficar indiferentes?

Os cinco começaram a se sentir pouco à vontade:
– Estás cansado, Gautama? – Perguntou um deles
– De agora em diante, não me chameis mais pelo nome. Eu agora sou o Buda, o Desperto, o Pai de todos os seres.

Kyojinnyo, um dos ascetas, muito admirado, disse:
– Quando vos transformaste em Buda? Se abandonaste o ascetismo por não consegui-lo, como tereis então alcançado a iluminação?
– Kyojinnyo, não podes julgar minha iluminação com espírito acanhado. O sofrimento físico traz perturbação à mente. O conforto físico traz apego às paixões. Nem o ascetismo, nem o prazer permitem realizar o Caminho. É preciso abandonar esses dois extremos e seguir o caminho do meio. Este é o Óctuplo caminho. Aquele que praticá-lo alcançará a paz espiritual e se livrará dos tormentos do nascimento, da velhice e da morte. Eu pratiquei o Caminho do Meio e obtive a iluminação.

As palavras de Buda encheram os cinco de grande alegria. Vendo que eles já estavam preparados para a verdade, prosseguiu:
– Como sabeis, a vida é plena de sofrimento: sofrimento de nascer, de envelhecer, adoecer e morrer. Há ainda o sofrimento da separação dos entes queridos, o sofrimento de ser obrigado a permanecer ligado a algo que se detesta. Muitos outros há ainda. Enfim, todos os seres vivos estão sujeitos ao sofrimento.

Os cinco concordaram com a palavra de Buda, que prosseguiu:
– A fonte deste sofrimento é a idéia de existência de um “eu” substancial. Todos os seres que se deixam prender à idéia de um “eu” tornam-se sujeitos a tais sofrimentos. O desejo, a cólera e a ignorância são também causados pelo “eu”. Estes três venenos são a origem de todos os sofrimentos. Se eliminarmos a idéia do “eu”, o desejo, a cólera e a ignorância, os sofrimentos cessarão. Esta é a Nobre Verdade da Cessação do Sofrimento. Para se obter a cessação, é necessária a prática do óctuplo caminho. Esta é a Nobre Verdade do Caminho da Cessação do Sofrimento.

Após ouvir estas palavras, os cinco decidiram tornar-se discípulos de Buda. Mas Buda não pretendia formar nenhuma religião, nem ter seguidores adorando ele. Até porque ele pregava a libertação de todas as coisas. Ele mesmo dizia:

O verdadeiro culto não consiste em oferecer incenso, flores e outros objetos materiais, mas em esforçar-se para seguir o mesmo caminho daquele que se venera.

Buda

Dizia também:
“O eu é o mestre do eu; que outro mestre poderia existir? Puro ou impuro cada um o é por si mesmo; ninguém pode purificar outrem. Sede vós mesmos vossa bandeira e vosso próprio refúgio. Não vos confiei a nenhum refúgio exterior a vós. Apegai-vos fortemente à verdade. Que ela seja vossa bandeira e vosso refúgio. Aqueles que assim o fizerem atingirão a meta suprema.”

Depois de muito tempo de pregação, vendo que a Ordem dos monges (Sangha) estava muito grande, Siddhartha instruiu seus seguidores a pregarem a verdade em suas próprias terras. Ele próprio visitou a sua terra e seu povo, os Sákyas. Seu pai sofreu muito ao vê-lo, pelas janelas do palácio que havia abandonado, pedindo esmolas. Mas Siddhartha beijou os pés do pai em um gesto de extrema humildade: “O senhor pertence a uma linhagem de reis, mas eu pertenço a uma de Budas, que também viveram de esmolas”, disse. O rei se lembrou da profecia que foi feita no nascimento do filho e se reconciliou com ele.

Reza a tradição que, ao encontrar sua família, Yasodhara (sua ex-esposa) fez com que Rahula (o filho) exigisse uma herança de seu pai. Silenciosamente Siddhartha entregou-lhe um manto e uma escudela (cuia ou tigela), fazendo-o assim um membro da ordem. Com esse gesto, o Bem-aventurado demonstrou que a melhor herança que ele podia conceder a seu filho eram os tesouros da senda que leva a mais alta felicidade.

Para evitar a manifestação do orgulho e do apego, os monges não tinham nada e mendigavam o alimento, comendo o que lhe dessem. Todos os monges da Ordem de Buda tinham um código de vivência, que tinha que ser seguido por todos. São os Cinco Preceitos fundamentais, que até hoje são seguidos pelos Budistas:

  1. Eu me comprometo a não matar.
  2. Eu me comprometo a não tomar nada que não seja dado voluntariamente por outrem.
  3. Eu me comprometo a não me entregar aos prazeres proibidos.
  4. Eu me comprometo a não dizer nada de falso e a não dizer a verdade em ocasiões inoportunas.
  5. Eu me comprometo a não me intoxicar com bebidas ou entorpecentes.

O príncipe negociante Anatha Pindilla se converteu ao budismo, adquiriu o Jardim Jetavana por um alto valor e construiu um magnífico mosteiro, convidando Buda para morar no local. O mestre fez dali a sede principal de sua ordem e os discípulos, cada vez mais numerosos, passaram a residir nos conventos oferecidos pelos ricos fiéis, em vez de permanecerem continuamente como errantes. As mulheres devem sua admissão na ordem a Ananda, primo-irmão de Buda, monge budista em Kapilavastu desde o segundo ano de prédica e, depois, confidente pessoal do mestre.

O ÚLTIMO SERMÃO DE BUDA

Aos 80 anos de idade Buda pressentiu que morreria de intoxicação, após ingerir um alimento estragado. Com o auxílio de fiéis discípulos viajou até Kushinagara, deitando-se sob uma árvore no bosque local, onde então Buda fez seu último discurso:

“Ó discípulos; Após a minha morte, deveis vos guiar pelos Preceitos. Eles devem ser como a Luz no meio das trevas, como um tesouro encontrado por um pobre. Isso porque os Preceitos são vosso mestre. Guiar-se por eles é o mesmo que se guiar por mim.

Vós que guardais os Preceitos disciplinai vosso corpo, tomai as refeições nas horas certas, vivei em estado de pureza. Não tomeis parte nos negócios mundanos, não recorrais a fórmulas mágicas, não fabriqueis elixires miraculosos, não vos aproximeis de nobres e não tomeis atitudes para com outrem condicionadas por sua riqueza ou pobreza.

Guardai uma mente correta, tende pensamentos corretos e sede comedidos. Não recorrais a prodígios para seduzir as pessoas. Quando receberdes presentes, observai sempre o comedimento.

Os Preceitos são a fonte de libertação. Dos Preceitos saem os diversos estados de meditação e a sabedoria que leva à cessação do sofrimento.

Por isso, ó monges, guardai os Preceitos e esforçai-vos por jamais os violar. Se conseguirdes guardá-los bem, disso resultará a Boa Lei. Se não conseguirdes guardá-los bem, não aparecerão os méritos decorrentes da prática das boas ações. Por isso, deveis compreender que nos Preceitos está a Suprema Tranqüilidade e o Supremo Mérito.

Ó monges, vós permaneceis na prática dos Preceitos. Por isso, devem disciplinar seus cinco sentidos, jamais permitindo o surgimento dos cinco desejos (desejo de se alimentar, de dormir, desejo sexual, desejo de obter fortuna e desejo de conseguir honrarias e fama).

Assim como um pastor domina o rebanho com seu cajado, não permitindo que os animais invadam as plantações, deveis guardar a máxima vigilância. Abandonar os cinco sentidos ao sabor de seus caprichos é como deixar um cavalo indômito sem rédeas. Tal cavalo arrasta as pessoas e as derruba dentro de buracos. O prejuízo causado por um cavalo indômito atinge apenas o presente, mas o causado pelos cinco sentidos atinge inclusive o futuro. Por isso deveis evitá-lo. O sábio vigia seus cinco sentidos como a um ladrão. Jamais se descuida deles. Mesmo que se descuide por um instante, logo readquire o controle.

A mente é senhora dos cincos sentidos. Por isso, deveis disciplinar vossa mente. A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador. É como uma pessoa que, entretida com o mel que transporta em suas mãos, não enxerga um buraco e cai nele. Se deixardes vossa mente entregue a si mesma, perdereis as boas coisas. Se a vigiardes, tudo correrá bem. Por isso, ó monges, deveis vos esforçar e dominar a vossa mente.

Ó monges, deveis tomar vossas refeições como se elas fossem remédios. Quer quando comeis coisas deliciosas, quer quando comeis coisas desagradáveis, jamais deveis sair da proporção certa. Comei o suficiente para vos manterdes.

Recebendo dádivas alheias, tomai apenas um mínimo para eliminar vossas dificuldades. Não desejais demasiado, a fim de não romper a boa disposição de vossas mentes.

Ó monges, ainda que alguém vos fira, sedes pacientes, não tenham cólera nem ódio. Guarde vossa boca para não proferir palavras ferinas. Abandonar a cólera ao sabor dos caprichos prejudica o trilhamento do Caminho e destrói os méritos. Imensa é a virtude da paciência, muito superior à da observância dos Preceitos. Aquele que bem pratica a paciência merece ser chamado de forte, aquele que se alegra com os venenos do cavalo indômito e não sabe praticar a paciência como quem bebe néctar, não pode ser considerado um detentor da Sabedoria dos Praticantes do Caminho.

Os prejuízos causados pela cólera destroem as boas leis. São prejuízos maiores que os causados por um incêndio devastador. Nem os ladrões que nos roubam os méritos são tão terríveis como a cólera. Os próprios leigos devem se abster da cólera. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que não tem desejos, deverão se abster da cólera.

Ó monges, quando em vós se manifestar o orgulho, este deverá ser imediatamente extirpado. Nem sequer os fiéis leigos deverão deixar que o orgulho se desenvolva. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que encontraram no Caminho, que se humilham e andam pedindo esmolas para obter a libertação, deverão se abster do orgulho.

Ó monges, a lisonja está fora do Caminho, por isso deveis ser sempre sinceros.

Ó monges, aquele que tem muitos desejos busca muitas vantagens e, por isso, tem muitos sofrimentos. Aquele que tem poucos desejos nada busca e, por isso, não tem preocupações. Por esse motivo, aquele que tem poucos desejos atinge o Nirvana.

Ó monges, se desejais a libertação do sofrimento, deveis aprender a vos contentardes com o razoável. Aquele que sabe se contentar com o razoável se sente bem, mesmo que tenha de se deitar sobre a terra. Entretanto, aquele que não sabe se contentar com o razoável, mesmo nos mundos celestes permanecerá insatisfeito, por isso aquele que sabe se contentar com o razoável é rico, mesmo sendo pobre, ao passo que aquele que não sabe se contentar com o razoável é pobre, mesmo sendo rico.

Ó monges, se quiserdes procurar a calma, o desprendimento e a paz, deveis abandonar os lugares cheios de gente e viver isolados.

Ó monges, se vos esforçardes, nada será difícil. Por isso, deveis esforçar-vos. Mesmo uma pequena correnteza d’água acaba gastando uma rocha.

Ó monges, se desejais a sabedoria e a boa ajuda, deveis ter uma intenção inquebrantável, pois ela afasta as paixões e ilusões. Por isso, deveis manter inquebrantáveis as vossas intenções. Caso fraquejardes em vossas intenções, perdereis vossos méritos. Aquele que tem intensões firmes não é prejudicado, mesmo estando no meio desses salteadores que são os desejos. É como um guerreiro coberto por uma armadura, que nada tem a temer no campo de batalha.

Ó monges, todo aquele que tem uma intenção firme conserva sua mente em estado de concentração. Por isso, ele sabe os Dharmas do nascimento e da dissolução do mundo. Por isso, deveis vos esforçar e praticar as diversas concentrações. Aquele que consegue praticar a concentração não tem uma mente dispersiva. É como aquele que economiza água e guarda com cuidado. O praticante exercita-se na concentração a fim de bem guardar a água da sabedoria.

Ó monges, se tiverdes a sabedoria, não tereis apego. Examinai bem todas as coisas. Dentro da minha Lei, obtereis a Libertação. Quem não tiver a Sabedoria, não poderá ser considerado um realizador do Caminho, nem mesmo um fiel leigo. A Sabedoria é um navio seguro para a travessia do oceano da velhice, da doença e da morte. É uma luz no meio das trevas, é um elixir que cura todas as doenças, é um machado que corta as árvores das paixões. Por isso, deveis vos esforçar para a obtenção do desenvolvimento da Sabedoria.

Ó monges, deveis evitar as estéreis discussões teóricas, pois elas só trazem perturbações à mente. Mesmo os monges não lograrão alcançar a libertação, se se entregarem a elas. Por isso, deveis evitar as estéreis discussões teóricas. Caso desejais alcançar as alegrias do Nirvana, deveis afastar as estéreis discussões teóricas.

Ó monges, deveis vos afastar de toda negligência, como aquele que se afasta dos salteadores. Eu ensino a Lei como o médico que reconhece a doença e recomenda um remédio. O fato de o doente tomar ou deixar de tomar o remédio já não depende do médico. Também sou como aquele que ensina um caminho às pessoas. Se houver pessoas que, embora ouvindo os ensinamentos, não seguirem o caminho, a culpa não é daquele que o ensinou.

Ó monges, não vos entristeçais. Ainda que permanecesse no mundo durante milhares de anos, isso não me livraria da morte. Nada do que se reúne escapa à separação. Já foram ensinados todos os Dharmas que trazem proveito a quem os pratica e todos os que trazem proveito a outrem. Ainda que eu permanecesse vivo, nada mais teria que fazer. Todas as pessoas que eu devia ensinar já foram ensinadas. Quanto às que eu ainda não ensinei, já criei condições para que elas sejam ensinadas. Se vós, meus discípulos, persistirdes na prática da Lei após minha morte, meu Corpo de Lei continuará eternamente vivo.

Deveis saber que, no mundo, nada existe de permanente, tudo o que se reúne está sujeito à separação. Não vos entristeçais, pois assim é o mundo. Esforçai-vos por obter a libertação. Eliminai as trevas da ignorância com a Luz da Sabedoria. O mundo é algo perigoso e incerto, sem nada de estável. Eu agora alcançarei a extinção como aquele que se livra de uma moléstia maléfica. Vou deitar fora o pior dos males, aquilo que se chama corpo e se encontra mergulhado no oceano da doença, da velhice e da morte. O sábio que destrói isso é semelhante àquele que mata um salteador. Essa destruição deve ser motivo de alegria.

Esforçai-vos sem cessar na prática que leve à libertação. Todas as leis imutáveis e mutáveis deste mundo são isentas de garantia de estabilidade.

Permanecei em silêncio. O tempo passa, e é chegada a hora de eu me extinguir.

Esse foi meu último ensinamento.”

Buda morte

Siddhartha faleceu aos 80 anos de idade. Assim como Sócrates e Jesus, não deixou nada escrito, tendo seus discípulos se reunido 100 anos após sua morte para escrever o que haviam ouvido de seus mestres, e fizeram assim o Tipitaka, que é a “bíblia” da escola Theraveda de ensino budista.

As últimas palavras de Buda foram:
Handa dani bhikkhave amantayami vo vaya dhamma sankhara appamadena Sampadetha
“Ó, monges! Estas são minhas últimas palavras. Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Trabalhem duro pela própria salvação com disciplina.”

A história de Buda, versão animada

Texto escrito originalmente para a Escola de Artes Marciais Sol Alado, por Jaaziel Campos. Trechos de vários sites foram usados para compor algumas partes, entre eles o SotoZen, Puntsog e Enlightenment and the brain.

Bibliografia:
Textos budistas e zen-budistas – Ricardo Mário Gonçalves
Aprenda sozinho Budismo-zen – Christmas Humphrey
Jodo Shinshu: uma introdução à autêntica doutrina da terra pura.
Ensinamentos da Ordem Rosacruz AMORC sobre iluminação
A Doutrina Secreta: Cosmogênese – H. P. Blavatsky
O Culto Japonês da tranquilidade – Durckheim

Referência:
O que procurar e o que não procurar no Budismo;
Semelhanças entre o budismo e o cristianismo;
Matéria da Revista Época – Dalai Lama: o budismo pop

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Lucas
21 fevereiro de 2024 6:48 pm

PEREGRINAÇÃO BUDISTA: TUDONG, caminhando de cidade em cidade pelo sul do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=oNkDWb5SMp8

Lucas
22 fevereiro de 2024 10:24 am
Reply to  Lucas

Gravação da conversa com Ajahn Taná (tailandês) no dia 16 de novembro de 2023, quando passou por São Paulo depois da peregrinação no Sul do Brasil.

https://www.youtube.com/watch?v=Y5qC6l7PdK8

Lucas
16 fevereiro de 2024 1:18 am

[Filme completo] Assim ouvi: A história de Buda (animação)
Título original: Buddha: Thus Have I Heard

https://www.youtube.com/watch?v=jQCuoM6aC2U

https://olharbudista.com/2016/04/25/assim-ouvi-a-historia-de-buda/

Lucas
31 dezembro de 2023 9:27 pm
Lucas
12 dezembro de 2023 1:16 pm

Os contos de Jataka

Histórias das vidas passadas do Buddha

https://thejatakatales.com/

Lucas
Lucas
8 março de 2023 1:15 pm

SuttaCentral Editions

Selected translations as books in multiple formats

https://suttacentral.net/editions

Lucas
Lucas
8 março de 2023 1:17 pm
Reply to  Lucas
Lucas
Lucas
20 fevereiro de 2023 11:46 pm

Book publications tease … Soon. Very soon.

https://discourse.suttacentral.net/t/book-publications-tease/28194

Lucas
Lucas
18 maio de 2022 1:05 pm

Presidente dos EUA Joe Biden, Casa Branca estendem votos calorosos aos budistas com a segunda celebração anual do Vesak

https://www.lionsroar.com/us-president-joe-biden-white-house-extend-warm-wishes-to-buddhists-with-second-annual-vesak-celebration/

Lucas
Lucas
9 maio de 2022 8:27 pm

A Mente de Buddha – Todas as conexões com as 4 Nobres Verdades

https://www.dhammacharts.org/BuddhasMind/

Lucas
Lucas
18 outubro de 2021 4:45 pm

Acesso ao Insight

A mais completa biblioteca do Budismo Theravada em português.

Mais de 7.000 Suttas traduzidos, ensaios e livros de vários autores, guias de estudos e áudios.

Download do Site

Acesso ao Insight (WebSite) – 65.8M
https://archive.org/download/AcessoAoInsight/AcessoAoInsight.zip

Outros Arquivos

Acesso ao Insight – eBooks – 88.2M
https://archive.org/download/AcessoAoInsight/AcessoAoInsight-Ebooks.zip

Acesso ao Insight – PodCasts – 1.2G
https://archive.org/download/AcessoAoInsight/AcessoAoInsight-Podcasts.zip

Acesso ao Insight – AudioBooks – 1.4G
https://archive.org/download/AcessoAoInsight/AcessoAoInsight-Audiobooks.zip

Download Completo do Site – Torrent – 3G
https://archive.org/download/AcessoAoInsight/AcessoAoInsight_archive.torrent

Fonte: https://archive.org/details/AcessoAoInsight

Lucas
Lucas
24 setembro de 2021 4:09 pm

Monges do Mosteiro Suddhavāri diariamente saem para recolher esmolas de alimento, assim como o Buddha e todos os grandes arahants vêm fazendo há 2600 anos, de maneira ininterrupta.

https://www.instagram.com/p/CUNnvELsDGX/?utm_source=ig_web_copy_link

São Lourenço, MG, Brasil! 🙏🏼✨

Lucas
Lucas
11 setembro de 2021 8:27 pm

BUDDHADHAMMA
The Laws of Nature and Their Benefits to Life
by Bhikkhu P. A. Payutto
https://buddhadhamma.github.io/

Lucas
Lucas
1 setembro de 2021 12:10 am

Largest Buddha statues in the world (top 10)
https://www.youtube.com/watch?v=3BOmeJyrBR8

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
26 maio de 2021 1:39 am

Feliz Vesak!!! 2021 – 2564
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27 maio de 2021 9:21 pm
Reply to  Lucas Oliveira

Making History: Vesak Celebrated at the White House with Candle Offerings
https://www.buddhistdoor.net/news/making-history-vesak-celebrated-at-the-white-house-with-candle-offerings

Lucas
Lucas
15 maio de 2022 3:11 pm
Reply to  Lucas Oliveira

Feliz Vesak para Todos!!! 2022 – 2565

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Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
18 janeiro de 2021 1:09 am

Fotos do Dharma

Mais de 15.000 fotografias de sítios arqueológicos budistas, centros de peregrinação e templos no sudeste da Ásia, bem como vídeos, mapas, pôsteres, etc.

https://www.photodharma.net/

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23 setembro de 2020 7:23 pm

The Blessed One said, “In any doctrine & discipline where the noble eightfold path is not ascertained, no contemplative of the first… second… third… fourth order [stream-winner, once-returner, non-returner, or arahant] is ascertained. But in any doctrine & discipline where the noble eightfold path  is  ascertained, contemplatives of the first… second… third… fourth order  are  ascertained. The noble eightfold path is ascertained in this doctrine & discipline, and right here there are contemplatives of the first… second… third… fourth order. Other teachings are empty of knowledgeable contemplatives. And if the monks dwell rightly, this world will not be empty of… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
7 setembro de 2020 10:55 pm

É possível se ordenar no Budismo Zen e no Budismo Theravada e seguir as 2 Tradições?

Sim, ela conseguiu..

Integrating Dharma Practice in Spanish: An Interview with Venerable Dhammadīpa Samaneri

A Zen and Theravada monastic bridges traditions, languages, and worlds

https://www.buddhistdoor.net/features/integrating-dharma-practice-in-spanish-an-interview-with-venerable-dhammadipa-samaneri

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
12 agosto de 2020 4:57 pm

Jātakas animadas e traduzidas para o português

Graças ao esforço do Rafael Guimarães, um conjunto de animações produzidas pelo Wat San Fran (um templo tailandês em San Francisco) está sendo traduzido para o português. Conforme novas traduções forem publicadas, divulgaremos aqui. Esses vídeos ilustram as Jātakas, contos didáticos baseados em vidas passadas do Buddha e seus discípulos.

https://dhammadafloresta.org/2020/08/jatakas-animadas-e-traduzidas-para-o-portugues/

https://dhammadafloresta.org/2020/08/jatakas-animadas-e-traduzidas-para-o-portugues-volume-ii/

...
...
23 junho de 2020 1:42 am

Apresentação Mosteiro Suddhavāri

https://www.youtube.com/watch?v=KpKmreF5TnI

...
...
20 junho de 2020 6:52 pm

Venerável Ajaan Man Bhūridatta Thera

Uma Biografia Espiritual

A biografia de Ajahn Man, o mestre originador de toda Tradição da Floresta tailandesa contemporânea, mestre de Ajahn Chah, Ajahn Mahā Bua e de tantos outros nomes famosos e influentes, foi traduzida para o português e está agora disponível para download gratuito no site Forest Dhamma.

https://suddhavari.org/2020/06/biografia-de-ajahn-man/

Lucas
Lucas
6 maio de 2020 2:23 pm

Feliz Vesak!!!

Fabio
Fabio
15 janeiro de 2020 8:18 am

Pra quem quiser testar a meditacao na pratica: http://www.dhamma.org

Lucas
Lucas
30 dezembro de 2019 7:06 pm
Lucas
Lucas
30 dezembro de 2019 7:05 pm
Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
19 julho de 2016 11:34 pm

UNESCO declares Nalanda Mahavihara World Heritage Site

buddhistdoor.net/news/ancient-nalanda-university-now-a-unesco-world-heritage-site

timesofindia.indiatimes.com/city/patna/UNESCO-declares-Nalanda-Mahavihara-World-Heritage-Site/articleshow/53229398.cms

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
14 julho de 2017 8:12 am

O Buda viu que o prazer e a felicidade dos prazeres comuns não são duradouros. Ele queria o prazer e a felicidade, que não tivesse um desenvolvimento igual ao dos prazeres mundanos, que é aquilo que a maioria das pessoas querem. Foi por isso que ele abandonou a sua família e amigos para viver isolado. Ele disse para si mesmo, ‘Eu vim só quando nasci e irei só quando morrer. Ninguém me contratou para nascer e ninguém irá me contratar para morrer, então não devo nada a ninguém. Não há ninguém a quem eu deva temer. Se em todas as… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
23 abril de 2017 8:11 pm

Kalama Sutta (AN III.65) – Para os Kalamas.

O Buda explica para um grupo de céticos os critérios adequados para aceitar um ensinamento espiritual.

http://www.acessoaoinsight.net/sutta/ANIII.65.php

Acid – junho 13, 2010 6:40 PM

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
10 maio de 2017 6:00 am

Feliz Vesak!!!

São Lourenço recebeu a visita de monges tailandeses que escolheram um terreno nos arredores da cidade para construir o primeiro Monastério Budista Tailandês no Brasil!

https://www.facebook.com/VisiteSaoLourenco/videos/1401232426588932/

Anônimo
Anônimo
22 junho de 2012 4:29 pm

Sempre achei q um iluminado poderia viver para sempre… Qualquer um, Ananda, que tenha desenvolvido e cultivado as quatro bases do poder espiritual, fez delas o seu veículo, a sua base, estabilizou-as, se exercitou nelas e aperfeiçoou-as, poderia, se ele assim desejasse, seguir vivendo durante aquele éon ou o tempo que restasse de um éon. [1] O Tathagata, Ananda, desenvolveu e cultivou as quatro bases do poder espiritual, fez delas o seu veículo, a sua base, estabilizou-as, se exercitou nelas e aperfeiçoou-as. Se ele assim desejasse, o Tathagata poderia seguir vivendo durante este éon ou o tempo que resta do… Read more »

Anônimo
Anônimo
16 novembro de 2017 7:51 am

Antropólogos encontram restos cremados que seriam de Buda

Urna foi identificada por monges no século XI e estava ao lado de mais de 260 estátuas em local onde existiria um templo

https://oglobo.globo.com/sociedade/antropologos-encontram-restos-cremados-que-seriam-de-buda-22069614

Pakistan Unveils 1,700-year-old Reclining Buddha Statue at Bhamala Archaeological Site

https://www.buddhistdoor.net/news/pakistan-unveils-1700-year-old-reclining-buddha-statue-at-bhamala-archaeological-site

Martyn
Martyn
16 dezembro de 2011 7:57 pm

Acid… esse episódio conta a história do Buda histórico…

佛典故事03。世尊的誕生至涅槃。全長版
http://youtu.be/v-ekINMxjcs

Martyn
Martyn
30 novembro de 2011 10:19 am

O Bodhisatva que possui dentro de si o Bodhisitta, ou seja, toda esta soma de Conhecimentos, Experiências e Veículos de Ouro etc., jamais se deixaria guiar por um Falso Sentimento do Eu. Mas este Falso Sentimento do Eu costuma refinar-se espantosamente. Muitos indivíduos que já obtiveram grande elevação espiritual são ainda, entretanto, vítimas do Falso Sentimento do Eu. Compreender isto é básico para a Grande Obra, é fundamental… Todos nós temos direito a aspirar à Iluminação; entretanto, não devemos cobiçar a Iluminação. Ao invés disso, devemos preocupar-nos com a desintegração dos Agregados Psíquicos que levamos em nós; vigiar intensivamente esse… Read more »

xL22
xL22
27 novembro de 2011 1:27 pm

?primeiro budha?
a muito muito tempo antes de sidharta ja existia mais ou menos 60
total agora 64 budhas fora alguns …

Anônimo
Anônimo
31 dezembro de 2017 8:06 pm
Martyn Stubbs
Martyn Stubbs
2 fevereiro de 2011 6:11 am

A certeza, a escolha e a dúvida Buda estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou: – Existe Deus?- perguntou. – Existe – respondeu Buda. Depois do almoço aproximou-se outro homem. – Existe Deus? – quis saber. – Não, não existe – disse Buda. No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta: – Existe Deus? – Você terá que decidir – respondeu Buda. Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou revoltado: – Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta? – Porque são pessoas diferentes, e… Read more »

Anônimo
Anônimo
21 março de 2018 9:35 pm

The attainment of the Arhats Arya-bodhisattvas have realised the emptiness of all appearances, so they are not bound by them any more. Arhats are also free from clinging to phenomena, so they are not bound by samsara either. The difference in the case of bodhisattvas, as you say, is that they are driven by bodhicitta. Since arhats do not have bodhicitta, there is no cause of birth at all. And that is why it is repeated in Mahayana scriptures that the most important thing is to have compassion for all beings, otherwise a bodhisattva strays to the path of sravakas… Read more »

Anônimo
Anônimo
8 maio de 2013 1:34 pm

“Há o Não-nascido, o Não-originado, o Não-criado, o Não-formado. Se não houvesse esse Não-nascido, esse Não-originado, esse Não-criado, esse Não-formado, escapar do mundo do nascido, do originado, do criado, do formado, não seria possível.

Mas desde que há um Não-nascido, Não-originado, Não-criado, Não-formado, é possível também transcender o mundo do nascido, do originado, do criado, do formado.”

~ Gautama Buda

Anônimo
Anônimo
11 maio de 2013 7:22 pm

Porque devo meditar? A resposta é simples, para desfrutar da verdadeira felicidade. Todos nós sabemos o que é sentir-se feliz. Já sentimos isso várias vezes. O problema é que invariavelmente esse sentimento de felicidade não dura, acaba desaparecendo. Quantas vezes não desejamos obter algo acreditando que aquilo traria a verdadeira felicidade. Obtendo aquilo que desejamos, o sentimento de felicidade pode ser extremamente intenso e recompensador, mas passado algum tempo já não sentimos mais a mesma coisa e até começamos a ver defeitos naquilo que antes parecia completamente perfeito. A nossa reação, regra geral, é colocar defeito no objeto. Ou seja,… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
22 maio de 2016 12:36 am

Feliz Vesak!!! en.wikipedia.org/wiki/Vesak Hoje é Visakha Puja. É o dia em que comemoramos o nascimento, iluminação e morte do Buda. Embora estes três eventos ocorreram há muito tempo é agora mais importante que nunca reconhecer o seu significado. O aparecimento de um Buda no mundo é uma prova e uma afirmação do potencial dos seres humanos para realizar a meta mais elevada espiritual através de seus próprios esforços, sem a necessidade de apoio ou orientação de quaisquer seres invisíveis. Como budistas acreditamos que qualquer pessoa, homem ou mulher, que segue os passos do Buda, pode eliminar todas as impurezas e… Read more »

Anônimo
Anônimo
7 setembro de 2015 7:14 pm

Abençoado chamado Metteyya [17], um arahant, perfeitamente iluminado, consumado no verdadeiro conhecimento e conduta, bem-aventurado, conhecedor dos mundos, um líder insuperável de pessoas preparadas para serem treinadas, mestre de devas e humanos, desperto, sublime. Ele irá declarar – tendo realizado por si próprio com o conhecimento direto – este mundo com os seus devas, maras e brahmas, esta população com seus contemplativos e Brâmanes, seus príncipes e povo. Ele irá ensinar o Dhamma, com o significado e fraseado corretos, que é admirável no início, admirável no meio, admirável no final; e ele irá revelar uma vida santa que é completamente… Read more »

Anônimo
Anônimo
7 setembro de 2015 7:12 pm

‘Bola de fogo’ é registrada sobre o céu de Bangcoc http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/bola-de-fogo-e-registrada-sobre-o-ceu-de-bangcoc.html 1.30. “É a lei que assim que o Bodisatva sai do ventre da sua mãe, então uma grande e imensurável luminosidade, superando o esplendor dos devas, aparece no mundo com as suas divindades, Maras e Brahmas, com os seus contemplativos e brâmanes, seus príncipes e povo. E mesmo nos intervalos abismais entre os mundos, vazios, sombrios e completamente escuros, onde a lua e o sol, apesar de fortes e poderosos, não são capazes de fazer prevalecer a sua luz – lá também aparece uma grande e imensurável luminosidade superando… Read more »

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
27 agosto de 2016 9:37 am

Thus Have I Heard

youtube.com/watch?v=b0tyQ6lLuP8

Lucas Oliveira
Lucas Oliveira
17 agosto de 2016 8:27 am

A experiência da iluminação

Luang Pó Liem, atual abade de Wat Pah Pong, descreve o momento em que uma grande realização do Dhamma ocorreu em si.

muditobhikkhu.weebly.com/principal/a-experiencia-da-iluminacao

Anônimo
Anônimo
29 novembro de 2013 8:14 am

5.3. E o Abençoado disse: “Ananda, essas árvore sal brotaram flores em abundância fora de época … Música e canções divinas se ouvem do céu, em homenagem ao Tathagata. Nunca antes o Tathagata foi tão honrado, reverenciado, estimado, cultuado e adorado. E no entanto, Ananda, qualquer bhikkhu, bhikkhuni, discípulo leigo, discípula leiga, que permanecer praticando o Dhamma de modo apropriado e com perfeição realizar o caminho do Dhamma, ele ou ela honram o Tathagata, o reverenciam e estimam e prestam a ele a suprema homenagem. Portanto, Ananda, ‘Nós permaneceremos praticando o Dhamma de modo apropriado e com perfeição realizaremos o… Read more »

Anônimo
Anônimo
29 maio de 2013 4:26 pm
Anônimo
Anônimo
18 maio de 2013 10:30 pm

“O passado é como um sonho,
o futuro como uma miragem,
enquanto que o presente é como as nuvens.”

Sákyamuni Buddha

Anônimo
Anônimo
12 maio de 2013 10:00 am

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